27 de março de 2011

Pelo fim da intervenção militar na Líbia

A Executiva Nacional da CUT, em sua reunião de 1º de março deste ano, adotou uma resolução apoiando a luta dos povos e trabalhadores/as do norte da África e do Oriente Médio. Em particular sobre a Líbia, a resolução afirmava queé com preocupação que a CUT acompanha movimentos por parte de grandes potências, como os EUA, que deslocam navios para o litoral líbio, prenúncio de uma intervenção militar externa inaceitável. Cabe ao povo líbio, assim como aos povos do Egito e da Tunísia, decidir de forma soberana, sem ingerência estrangeira, os seus próprios destinos.”

A Direção Nacional da CUT, reunida em 25 de março em Brasília, constata que, sob cobertura de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, que não foi unânime, iniciou-se em 19 de março uma operação militar contra a Líbia, por parte dos governos dos EUA, França, Reino Unido, Itália, Espanha, sob comando da OTAN que, com o cínico pretexto de proteger a população civil da repressão de Kadafi, vem bombardeando o país, inclusive o palácio de governo em Trípoli, provocando mortes de civis e desencadeando uma nova guerra cujo objetivo é o petróleo, além de exercer uma pressão contra os processos de luta em curso nos vizinhos Egito e Tunísia visando controlá-los.

A hipocrisia dos governos que decidiram bombardear a Líbia, os mesmos que nos últimos dez anos elogiavam o hoje “sanguinário” Kadafi como modelo de luta contra o “terrorismo da Al-Qaeda” e sua política de privatização do petróleo, fica evidente quando não dizem uma palavra sobre a intervenção militar da Arábia Saudita no Bahrein, para reprimir os protestos contra o governo local.

A CUT exige o fim imediato dos bombardeios na Líbia, reafirma que a intervenção militar externa é inaceitável e atentatória à soberania nacional dos povos e que seu pretexto “humanitário” não passa de um artifício para uma operação de manutenção dos interesses das potências imperialistas e suas multinacionais na região.

A CUT se somará aos atos e mobilizações pelo fim da intervenção militar da OTAN e da ONU na Líbia, pela cessação imediata dos bombardeios, pois cabe ao povo líbio, e apenas a ele, a decisão sobre o seu próprio destino.

DIREÇÃO NACIONAL
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES
FONTE: http://www.cut.org.br/destaques/20486/resolucao-politica-e-conjuntural-da-cut

13 de março de 2011

Em defesa das Férias Coletivas e do Recesso

A reunião do dia 12/03 sobre as Férias Coletivas na Educação Infantil teve uma ampla participação, considerando a rapidez com que foi convocada. Veja o relato do site do SINPEEM.

A nosso ver, a maior parte das intervenções dos profissionais presentes responsabilizaram o Governo Kassab pela situação, que não atendendo a demanda da população por vagas na Educação Infantil e por sua política de desmonte dos serviços públicos, ampliando  a privatização com mais de 50% dos CEI's em convênio com particulares, coloca a população contra os direitos dos trabalhadores em educação. 

Não estaria o Governo junto com ONG's e Conveniadas por traz do ataque às férias coletivas e recesso feito pelo poder Judiciário? Decerto o questionamento a esses direitos  põe na mira toda categoria.

Na reunião foram aprovados instrumentos de ação como a inserção na mídia da posição dos profissionais em educação, uma carta aberta à população e um abaixo-assinado a ser trabalhado com as comunidade, cuja redação disponibilizamos aqui:

"Nós abaixo-assinados, defendemos:
  1. O direito das crianças ao cuidado, a proteção, cultura e lazer conforme preveem a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
  2. O atendimento integral às necessidades das crianças durante todo o ano, ao convívio com a família e à de serviços públicos garantidos pelo governo municipal, considerando a necessidade de férias coletivas e recesso na área educacional."
Essa luta faz parte do processo da campanha salarial, começando por mobilizar amplamente para a assembléia do dia 16. Na parada pedagógica de 17 e 18 devemos colher o máximo de assinaturas no abaixo-assinado, além de planejar uma ampla discussão com as comunidades escolares, as quais devem assinar esse instrumento em defesa  dos direitos das crianças e dos trabalhadores,  os quais não são antagônicos. Os trabalhadores, pais e professores devem se unir para cobrar o Governo Kassab o atendimento das reivindicações.

11 de março de 2011

CAMPANHA SALARIAL 2011: ASSEMBLEIA GERAL DIA 16 DE MARÇO

Desde 28 de fevereiro o site do SINPEEM convoca a primeira assembleia da campanha salarial de 2011 com o texto que segue abaixo:

"CAMPANHA SALARIAL 2011: SINPEEM

REALIZARÁ ASSEMBLEIA GERAL DIA 16 DE MARÇO

O SINPEEM realizará no dia 16 de março assembleia geral ordinária para submeter à aprovação da categoria a pauta de reivindicações da campanha salarial de 2011 que será entregue ao governo. Também serão debatidos e definidos todos os encaminhamentos em defesa dos direitos e reivindicações dos profissionais de educação.

Portanto, é importante que a discussão seja realizada nas unidades sobre quais atividades e ações de luta devemos utilizar na campanha para pressionar o governo a nos atender.

Os representantes sindicais, conselheiros e diretores do sindicato têm papel importante nesta discussão e mobilização para a participação da categoria, não só nesta assembleia, mas em todas as lutas que realizaremos na campanha salarial.

Participem! Categoria unida, sindicato forte!

A assembleia geral ordinária será às 10 horas, no Centro de Formação do SINPEEM (rua Guaporé, 240, Metrô Armênia)
."

Certamente estaremos presentes em toda a campanha salarial e exortamos a categoria a participar, mas questionamos: 
  •  Depois da reunião de representantes de escola e da reunião de conselheiros referendarem a pauta de reivindicações, com a participação de mais de 2 mil representantes nessas instâncias, por que a assembleia foi convocada para ser realizada no centro de formação?

  • Será que a diretoria do SINPEEM tem dúvida de que a categoria quer a incorporação integral das gratificações em 2011; o fim das privatizações, terceirizações e convênios; concurso para agente escolar imediato; férias coletivas e recesso para os CEI's?!
  • Não seria melhor começarmos a campanha salarial como sempre foi, ou seja, mobilizando para uma manifestação em frente a gestão pública com participação massiva para a entrega da pauta de reivindicações ao Governo?

  • Por que começamos a campanha salarial escondida na Armênia?
Só a diretoria pode responder às questões acima, portanto, todos ao dia 16 de março na assembleia geral ordinária às 10 horas, no Centro de Formação do SINPEEM!