30 de maio de 2014

Moção de apoio à greve dos profissionais em educação do Município de São Paulo

Eis a moção enviada pelo SINTRAJUF-PE, Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal em Pernambuco. Filiado à CUT, enviou para o Prefeito Haddad a posição de apoio a nossa greve, reivindicando que o Governo negocie verdadeiramente.



21 de maio de 2014

Boletim 48



HADDAD, OUÇA A CATEGORIA, NEGOCIE DE VERDADE, ATENDA AS REIVINDICAÇÕES!

Estamos em greve há quase um mês, o prefeito ao invés de nos ouvir, ignora o sindicato, mantém a proposta de abono e manda cortar o ponto dos grevistas. Dessa forma ataca a liberdade de organização sindical. O governo quer fazer queda de braço com o presidente, ignora os milhares paralisados, os mesmos que lhe ajudaram a ganhar as eleições em 2012.

SOLIDARIEDADE DE CLASSE

Numa plenária de prestação de contas do Governo Haddad, mais de 200 petistas, muitos dos movimentos por moradia, assinaram uma moção para a ajudar na resolução do impasse. Entre estes, o Presidente do Diretório da Vila Maria apoiou ressaltando a conclusão da moção: «como é da nossa tradição, como petistas defendemos o direito de greve e conclamamos: Prefeito Haddad, não permita o corte de ponto e o desconto dos dias parados dos grevistas da educação! É preciso restabelecer verdadeiras negociações, o governo deve apresentar um plano de incorporação do abono e atender as reivindicações sobre condições de trabalho.» O SINPEEM deve se dirigir às demais entidades da base da CUT para que se manifestem em defesa do direito de Greve e a contribuam com a efetivação de um fundo de greve.

CONTRA A LEI, HADDAD MANDA CORTAR PONTO, MAS DIRETORES E SUPERVISORES RESISTEM!

Desde 15/05 os diretores de escola foram orientados a apontarem as faltas dos grevistas, ou seja, a cortar o ponto! Centenas de diretores, em diversas DREs se negam a cumprir a ordem, não querem assumir uma postura conhecida: em São Paulo, quem comete essa barbaridade contra os professores é o PSDB !

HÁ DINHEIRO, NÃO TEM PORQUÊ OPOR AS REIVINDICAÇÕES ÀS DEMANDAS DA CIDADE!

Haddad anunciou o abono de 15,38% pela imprensa, passou por cima dos sindicatos, tentando jogar a população contra as organizações dos trabalhadores, principalmente contra o SINPEEM.

O Governo Haddad paga a dívida do município, transfere 13% do orçamento, faz superávit fiscal primário para transferir verbas públicas para os bancos e especuladores. Enquanto isso, o Governo Dilma engaveta no senado o projeto de renegociação da divida que daria um respiro para São Paulo!

É incompreensível que o governo não aceite a incorporação, não vamos aceitar desfigurá-la. Essa carreira foi conquistada há vinte anos, no governo Erundina, governo do PT. Exemplo para todo o país, é motivo de orgulho para todos nós.

A GREVE CRESCE!

A população saúda a nossa organização e manifestações pacíficas. As nossas diversas passeatas tomaram as ruas com milhares de manifestantes. Pudera, o secretário da educação vem veiculando por rádio e TV ataques ao direito de greve; omite a sua atuação recente no PSB (partido do Eduardo Campos candidato à presidência do Brasil), mas ataca o direito democrático à organização sindical, política e partidária; manipula informações sobre a carreira na educação com objetivo de jogar a população contra os professores. É por isso que, na Av. Paulista, na manifestação de 13 de maio, ouvia-se 20 mil gritando: a minha luta/ não há quem pare!/ Foooraaa/ Callegari! Mas a categoria sabe, é Haddad quem resolve, por isso estamos firmes na luta em defesa da carreira e do direito de greve!

CORTAR PONTO É CONTRA LEI!

Com base em diversas jurisprudências, uma servidora do Paraná ganhou causa impondo ao estado o pagamento de um montante em dinheiro que corresponde aos dias parados e indenizações decorrentes dos prejuízos econômicos e danos morais.

"Para o TJ-RJ, o desconto do salário do trabalhador grevista representa a negação do próprio direito de greve, na medida em que retira dos servidores seus meios de subsistência. Além disso, segundo o acórdão (decisão colegiada), não há norma legal autorizando o desconto na folha de pagamento do funcionalismo, tendo em vista que até hoje não foi editada uma lei de greve específica para o setor público.» Por isso defendemos que o SINPEEM entre na justiça com um mandado de segurança coletivo!
Faça o seu recurso, combata o corte de ponto! 

PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO
À (o) Senhor (a) Diretor(a)/Supervisor (a)/Dirigente Regional:_______________

Diretor(a) da ___________

Eu,_________________________________________________________, R.F. ______________, professor(a) de ensino fundamental II e médio, lotada e em exercício na ____________________________________________, com fundamento no art. 176 da lei 8989/79 - Estatuto do Funcionalismo Municipal de São Paulo - venho apresentar pedido de justificativa para apontamento de faltas injustificadas nos dias ____________________________ (conforme lançamento no livro de ponto da unidade escolar) referentes a paralisações/ greve, visto que o processo de negociações da atual greve ainda não foi encerrado entre governo e sindicato. 
Baseando-me no Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de São Paulo (Lei nº 8.989/79) e no Estatuto do Magistério (Lei nº 14.660/2007, em seu artigo 100, inciso VII), solicito também sua reconsideração em tais lançamentos, visto que negar o pagamento do salário integral durante as negociações, significa na prática, negar-me o direito à greve que é garantido pela Constituição Federal, em seu artigo 9º: “É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”.
Sem mais, peço deferimento.

Data, assinatura

20 de maio de 2014

READAPTAÇÃO FUNCIONAL, QUE SITUAÇÃO É ESSA?

Solução freqüente para Profissionais da Educação com problemas de saúde, a Readaptação Funcional traz também prejuízos. A sensação de fracasso é muito grande, tudo isso causa também frustração e desânimo, já que ninguém pede para ser readaptado.

As pressões do dia a dia se refletem em vários sintomas,depressão, sensação de esgotamento físico e mental, desânimo, problemas com a voz, tendinite, distúrbio do sono, irritabilidade, agressividade, com tudo isso, um dos riscos é o professor não procurar ajuda médica, por achar que os sintomas estão ligados só a problemas pessoais, e , as conseqüências vão além da queda na qualidade do trabalho, em casos extremos pode abandonar a carreira e até colocar a vida em risco.

As péssimas condições de trabalho, sala de aula lotada, barulho dentro e fora da escola, acúmulo de cargos, pressão dos gestores, falta de respeito dos alunos, falta de reconhecimento da SME, são males que atingem o corpo e a mente e retiram milhares de Profissionais das Escolas.

Tem ainda, as discriminações que os Profissionais Readaptados sofrem, seja no local de trabalho, ou por conta da legislação, que em muitos casos impedem que possam acessar outras funções, devido a sua situação , no entanto, ele precisa é de cuidados e não de discriminações e preconceitos.

A SME, o Sinpeem, junto com o HSPM e o DSS, precisam criar urgente políticas/programas/núcleos de Atenção à Saúde do Servidor, com atendimento médico, psicológico, fonoaudiólogo, fisioterapias e exames complementares.

É necessário e urgente cuidar do impacto que o trabalho nas salas de aula pode ter nas condições de saúde dos Docentes.

Melhorias nas condições de trabalho, já!

Marly Cristalino.

9 de maio de 2014

Reforçar a unidade da Greve, defender o SINPEEM!


Haddad vai à imprensa e anuncia a ampliação do abono para 15,38%. Passa por cima dos sindicatos, tentando jogar a categoria e a população contra as organizações dos trabalhadores, principalmente contra o SINPEEM.

Como bem diz o site do SINPEEM:
"Os profissionais de educação, em greve desde 23 de abril, exigem a incorporação já, bem como respostas às demais reivindicações referentes à valorização profissional, condições de trabalho, fim das terceirizações; recesso, intervalo e hora/atividade livre para os CEIs, não implementação do Sistema de Gestão Pedagógica (SGP), enquadramento nas duas novas referências para ativos e aposentados, isonomia, saúde dos trabalhadores, segurança nas escolas, entre outros itens."

É hora de lembrarmos ao Governo Haddad a dívida que tem com os trabalhadores, o prefeito deve cumprir o acordo de 2013!

Os funcionários públicos municipais estão corretamente se organizando, é hora de convocar a máxima unidade. 

GREVE GERAL DO FUNCIONALISMO MUNICIPAL!