20 de setembro de 2012

Boletim no. 32

A conquista das férias e recesso para toda a educação infantil é uma vitória da mobilização realizada pela categoria! Agora vamos organizar o 23o. Congresso do SINPEEM para discutirmos os novos passos e lutas dos profissionais em educação do Município de São Paulo!

Estamos todos de parabéns, sobretudo os profissionais de CEI e EMEI!

Viva a luta unificada dos trabalhadores!



7 de setembro de 2012

Nossa contribuição no RE de 23 de agosto de 2012


No dia 23 de agosto, participamos da Reunião de Representantes (RE’s). Os RE’s foram divididos em três reuniões localizadas na Zona Sul, na Zona Norte e no Centro. Curiosamente não houve reunião na Zona Oeste e a maioria dos RE’s participou da reunião na Casa de Portugal.
No debate, destacamos a pauta apresentada pela Diretoria: o Projeto de Lei Nº 310/12 e a discussão sobre o Regimento Escolar.
Os RE’s que animam o Boletim Debate CUTista–SINPEEM participaram da Reunião da Casa de Portugal. Abaixo, apresentamos o resumo das nossas intervenções no microfone:

 - Sobre o PL 310:
Defendemos a necessidade de o SINPEEM combater a leitura do governo sobre a Lei 14660 em que ataca a estabilidade dos servidores. Segundo o Governo Kassab, os servidores ao serem designados para outro cargo ou função (diretor, assistente de direção, coordenador), o período probatório é interrompido e volta a contar o tempo somente quando do retorno para o  cargo de origem. Assim, caso um professor seja designado para coordenador em seu primeiro ano de trabalho, e mesmo que passe 10 anos nesse cargo designado, o seu período probatório só se conclui quando voltar ao cargo concursado e cumprir os três anos. A diretoria aceitou encaminhar o combate para revogar o artigo que dá ao governo essa possibilidade de interpretação..
Há ainda a necessidade de garantir a paridade entre ativos e aposentados no que diz respeito às duas novas referências para evolução contidas no PL, assim como a redução para 25 anos o tempo máximo para chegar à última referência.

- Sobre o direito às Férias para a Educação Infantil:
Defendemos que o SINPEEM mobilize a categoria para pressionar o Prefeito Kassab e garantir a sansão ao PL 145, aprovado em duas votações.
Soubemos que está em tramitação o PL 4260/12, de autoria da Senadora Ângela Portela (PT-RR) que prevê a oferta de atividade pedagógica durante o período de férias feita pelos professores, bastando a solicitação da família no ato da matrícula. Defendemos que o SINPEEM reivindique que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE-CUT) intervenha para barrar esse Projeto de Lei. A diretoria ficou de encaminhar, via nossos Conselheiros, na reunião de 5 de setembro do Conselho da CNTE.

- Sobre o Conselho Geral do SINPEEM:
            Esse ponto foi incluído na pauta por nossa iniciativa. Reivindicamos que a direção informasse o que está impedindo a posse dos Conselheiros eleitos para o Conselho Geral desde maio. A direção informou que corre uma ação Judicial e que, embora o juiz se declare incompetente para julgar o mérito da ação, essa instância do SINPEEM não será instalada. Soubemos também que a Diretoria do SINPEEM, composta por diretores dos grupos Unidade da Oposição (autora da ação judicial) e Compromisso e Luta, não se reúne desde a greve, ou seja, desde abril. Assim, como as reuniões de Representantes de Escola estatutariamente são apenas de caráter consultivo, entendemos que,sem a existência do Conselho, o SINPEEM está  sob o comando de um grupo que, ao não aplicar o que é definido no estatuto, coloca-se acimada categoria e agride a democracia sindical.
            Defendemos, tal qual foi expresso por 10% dos RE’s em abaixo-assinado entregue à diretoria na reunião de 22/06, que o SINPEEM encaminhe a convocação de uma assembléia geral, que referende os 431 Conselheiros mais votados na eleição de abril. Em nossa opinião, essa ação caracteriza uma nova eleição e resolve o impasse judicial. Nossa proposta sequer foi encaminhada e assim, não foi votada.
Infelizmente, a diretoria (todos os seus componentes, já que a Unidade da Oposição não reconhece o erro cometido) quer esperar o processo judicial. Curiosamente, cada grupo segue tentando dividir a categoria com seus artifícios (atividades sindicais paralelas fomentadas pela Intersindical, Unidos pra lutar e Conlutas como seminários e fóruns e a Compromisso e Luta com seu discurso estéril acusando a todos os que os questionam de radicais. A diretoria deveria resolver a falta de democracia no SINPEEM, mas não é capaz de fazê-lo. Assim o SINPEEM segue sem nenhuma instância deliberativa, a mercê do presidente.

- Regimento Escolar:
Saudamos a iniciativa proposta pela diretoria do SINPEEM e oferecemos a nossa contribuição sobre o tema no Boletim, onde defendemos a necessidade de existir uma rede de proteção social, a existência dos serviços públicos com qualidade, que atenda às necessidades das Crianças e dos Adolescentes.

- Mobilização:
Embora a CNTE convoque uma marcha a Brasília em defesa da ampliação do financiamento para a educação e pela aplicação da Lei do Piso para 5 de setembro, ao contrário de outras oportunidades, não houve nenhuma menção da diretoria para organizar a delegação do SINPEEM. Os RE’s aprovaram um ato para o dia 19 de setembro.

+++++++++++++++++++++++++++++



Nossa contribuição para a Marcha da CNTE

Infelizmente a direção do SINPEEM não organizou uma delegação e não disponibilizou ônibus para a Marcha da CNTE realizada no dia 5 de setembro de 2012. Mesmo com resoluções congressuais que convergem com a pauta da marcha, como a ampliação dos investimento para 10% do PIB, os trabalhadores em educação do município de São Paulo, associados ao SINPEEM, não puderam participar da mobilização nacional.

Abaixo, compartilhamos um documento, no qual colaboramos, contribuição conjunta com a delegação de vários estados e municípios presentes na marcha.

++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Os profissionais em educação exigem:
Dilma adote outra política!



Acompanhamos o desenrolar das greves nacionais dos servidores federais e dos docentes das Universidades Federais. Este movimento legítimo e vitorioso dos trabalhadores concentra todo o esforço pela unidade em torno de reivindicações, que conhecemos bem: salário, carreira e condições de trabalho.
O Governo Dilma, infelizmente, assumiu uma postura indigna para quem foi eleito pelos trabalhadores para atender às reivindicações. Ao contrário das expectativas, Dilma dificulta as negociações, tenta dividir os trabalhadores e atenta contra o direito de greve!
Ao contrário de dar isenção de impostos às empresas multinacionais, o Governo Dilma deveria atender às reivindicações para preservar os serviços públicos e defender a nação dos especuladores. Por isso, os delegados ao 11o Congresso Nacional da CUT aprovaram uma Marcha à Brasília, para cobrar de Dilma uma outra política:
·      Defesa da previdência pública e solidária, fim do fator previdenciário, não à idade mínima, fim da desoneração da contribuição patronal;
·      Fim da rotatividade e ratificação da convenção 158 da OIT;
·      Contra a precarização do trabalho – combate à terceirização e luta pela igualdade de direitos;
·      Redução da jornada de trabalho sem redução dos salários; Reforma agrária e atualização do índice de produtividade da terra;
·      Em defesa da educação pública gratuita e cumprimento imediato da Lei do Piso; Alteração da política econômica;
·      Defesa da Petrobrás 100% estatal; Contra a concessão/privatização dos aeroportos e da infraestrutura.
A marcha convocada pela CNTE se soma na luta unificada dos trabalhadores para defenderem os seus direitos. Como é possível depois de quatro anos de existência a lei do Piso Salarial Profissional Nacional ser desrespeitada em todo país por prefeitos e governadores, inclusive por governos do PT?
Não satisfeitos, os inimigos da educação pública seguem com suas perversidades. A ampliação dos investimentos para 10% do PIB prevista no PNE foi aprovada, mas está em suspensão. Embora o atrelamento do financiamento ao PIB não seja o ideal, posto que varia a cada ano e não podemos ignorar a crise,  o fato é que estava previsto um aumento de verbas nos próximos 10 anos! Seis deputados do PT retiraram as suas assinaturas da vergonhosa manobra protelatória do governo, Dilma deve acabar com esse bloqueio e TODOS os parlamentares do PT devem retirar as assinaturas do recurso contra o PNE!
O financiamento é central, revela concretamente o compromisso (ou falta de) com as reivindicações dos trabalhadores. O corte de verbas (e os repasses para os privados via isenção fiscal e superávit fiscal) é o que justifica para o governo a continuidade da tramitação do PL 3776/08, que prevê a redução dos reajustes anuais do Piso Nacional, hoje vinculados pela Lei do Piso ao custo-aluno do FUNDEB. É o repasse de verbas públicas para os “barões do ensino privado” que se opõe aos direitos dos trabalhadores.
Até as conquistas históricas estão na mira. As férias coletivas na educação infantil estão em risco, segundo o conteúdo do PL 4260/12 proposto pela Senadora Ângela Portela (PT/RR), o qual prevê que o direito de atendimento das crianças e famílias se oponha às férias coletivas na educação infantil.
Os trabalhadores em educação elegeram Dilma para atender às reivindicações, é imprescindível que a CNTE cobre do executivo o cumprimento dos direitos e conquistas.

Dilma, aplique outra política, adote medidas para obrigar prefeitos e governadores a aplicarem a Lei do Piso em todo país! 


Alfeo Luis Cappellari - Representante de base - SISMMAR Conselho da CNTE; Debora Fait - Diretora Núcleo Curitiba Sul - APP-Sindicato; Marina de Godoy - Representante de Base - Suplente - Núcleo APP-Curitiba Norte - APP-Sindicato; Edenice Sant’Ana – Oposição CUTista-APLB; Antônia Sampaio – Oposição CUTista-APLB; Nelson Galvão – Representante de Base do SINPEEM; Alani Widniczek Representante de Base SINPEEM; Magnete Guimarães – SINPRO DF; Emmanuel Wellington Miranda – Base – SINTEAL; Reinaldo Matos – Diretor – APEOESP; Heitor C. Leite e Silva - Representante de base Capital – APEOESP; Francisco Donizette - Representante de base Capital – APEOESP; Menta Rios Osterno – Diretora do Sindiute–CE, Cleide Martins – Diretora do Sindiute–CE, Socorro Monteiro – Diretora do Sindiute –CE, Damião N. Maia – Diretor do Sindiute–CE, Eliane Gonçalves – OposiçãoCUTista-SIMPERE; José Elias de Andrade Filho – Base do SINTEPE; Jaqueline Dornelas - Oposição CUTista-SIMPERE; Edivani - Oposição CUTista-SIMPERE.