27 de novembro de 2017

Nenhum direito a menos! Mobilizar para o dia 5 de dezembro, Greve Nacional da Educação!

Depois da jornada de lutas realizada pela classe trabalhadora organizada no primeiro semestre, em que a educação realizou uma greve nacional e a classe trabalhadora brasileira fez a maior greve geral da sua história, forçando o ilegítimo Governo Temer a adiar a votação da "Reforma da Previdência", os golpistas voltam a carga recolocando-a em pauta. Mesmo com apenas 3% de aprovação da população e acumulando duas denúncias por corrupção (ignoradas pelo voto de 58% de deputados venais) o Golpista Temer insiste, para satisfazer a sanha dos banqueiros, em votar uma nova versão da "Reforma" da Previdência" a partir do dia 6 de dezembro. Milhões de Reais estão sendo despejados nos meios de comunicação e em emendas parlamentares! O ataque nas propagandas governamentais e matérias da grande imprensa foca os servidores, ao tratarem direitos como privilégios, tentam enganar a população, inventando déficits, impondo novas regras para a previdência. A intenção principal é manter a ampliação da idade mínima e o tempo de contribuição que, somadas ao desmonte das leis trabalhistas, levará a maioria da classe trabalhadora a não poder aposentar, mesmo pagando mais, por mais tempo e para os bancos privados. Caso as regras mudem, as trabalhadoras serão as mais afetadas, o que coloca a nossa categoria no centro do alvo do desmonte dos direitos, levado a cabo pelos golpistas.

Acertadamente, o 28o Congresso do SINPEEM aprovou um plano de lutas, com um calendário que já teve respostas positivas da categoria. Dia 27 de outubro participamos do ato conjunto dos servidores em São Paulo, dia 10 de novembro paralisamos as escolas e tomamos as ruas aos milhares, juntando-nos com os trabalhadores da base da CUT e outras centrais. Mesmo com as reposições da greve desse ano e as tarefas desgastantes do segundo semestre, a categoria demonstra que está alerta e disposta a lutar. Por isso, os mais de três mil presentes na assembleia do dia 10 de novembro aprovaram a consigna: se botar pra votar, a educação vai parar! Esta foi a orientação da CUT e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) nesse período, também referendada pela reunião dos Representantes de Escola do dia 24 de novembro, mesmo dia em que a CUT e demais centrais se reuniram para organizar a luta contra a retirada de direitos.

A CUT, a CNTE e demais centrais convocam o Dia Nacional de Greve para o próximo dia 5 de dezembro! É hora de mobilizar em cada escola! É hora de suspendermos as nossas atividades, é urgente paralisarmos dia 5 de dezembro, pois desse combate depende o futuro dos nossos direitos e das gerações que virão!

26 de setembro de 2017

Doria e o desmonte dos serviços públicos

No dia 23 de setembro, em pleno sábado, a categoria foi surpreendida pela publicação da portaria 7663, que trata do número de professores em módulo nas UEs. Comparada às portarias anteriores, o corte é evidente e as consequências são catastróficas para todas as modalidades de ensino. A desculpa é a de reorganizar a rede e combater o absenteísmo de professores, mas os fatos demonstram que os módulos de professores e de quadro de apoio já eram insuficientes, caso a portaria seja colocada em prática, milhares de professores ficarão excedentes, haverá redução salarial, o atendimento será ainda mais precarizado, colocando em risco o ensino e a aprendizagem, além da segurança das crianças, jovens e adultos da Rede Municipal.

Infelizmente, não se trata de um caso isolado, o Governo Doria vem cortando o investimento em educação, suprimindo o leite das crianças, transporte escolar, fechando espaços pedagógicos, super-lotando salas de aula e cortando projetos do MAIS Educação, coibindo o uso do telefone e reduzindo e atrasando o repasse de verbas para as UEs. Do mesmo modo, a rede de proteção social, com as suas secretarias, sofrem da mesma política. Só semana da publicação da Portaria 7663, o Governo Doria anunciou o fechamento de quatorze AMAs na Zona Sul e oito na Zona Leste. Com o corte de R$ 4 bi, só na saúde pública municipal, todas as regiões terão diversas AMAs e UBSs fechadas!

O PL 179, que permite que Doria venda e privatize equipamentos e serviços da cidade foi aprovado recentemente. É urgente que o SINPEEM participe da campanha "São Paulo não está à venda", por um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP), que obrigue a realização de um plebiscito oficial para cada equipamento ou serviço público que se ponha à venda no Município de São Paulo!

Doria segue a receita o Golpista Temer, a Emenda Constitucional 95, que congela os investimentos por 20 anos, está em prática, precarizando para preparar a privatização com Organizações Sociais e contratos temporários. O próximo passo é propagandear que a prefeitura está inchada, com servidores "incapazes", atacando e/ou negado direitos básicos como licenças médicas, licença maternidade, readaptações e, inconsequentemente, extinguindo os concursos públicos para priorizar contratos temporários. É possível que Doria venha a se aproveitar das pressões colocadas pela "reforma" da Previdência e oferecer um plano de demissão voluntária para os servidores, como já fez o golpista Temer no âmbito federal!

A Portaria 7663 foi publicada sem qualquer prévio comunicado aos sindicatos da categoria. É coerente, para um governo que ap
óia a "reforma" trabalhista, que além de extinguir mais de cem itens da CLT, busca inviabilizar a existência dos sindicatos, instituindo a negociação individual e fazendo prevalecer o negociado sobre o legislado.

É urgente que o SINPEEM se engaje na campanha da CUT pela revogação da "reforma" trabalhista, mobilizando a categoria para coletar a adesão da população à proposta de PLIP em defesa dos direitos trabalhistas.

Não aceitamos ataques às condições de trabalho! A Portaria 7663 deve ser revogada! A resposta da categoria deve ser a luta organizada por seu sindicato, o SINPEEM! É urgente a realização de uma assembleia! É hora de voltarmos às ruas em defesa dos serviços públicos, em defesa da previdência pública e dos direitos trabalhistas!


Fora Temer!

Nenhum direito a menos!

Pela revogação da Portaria 7663!

Não ao desmonte dos Serviços Públicos!

São Paulo não está à venda!

24 de agosto de 2017

Reunião do Conselho de Representantes do SINPEEM - 23/08/2017

O programa do golpe implementado pelo ilegítimo governo Temer está em curso, retira direitos e, com o congelamento preconizado pela PEC da Morte, vem cada vez mais precarizando os serviços públicos. É preciso resistir organizadamente, o SINPEEM é o nosso instrumento de luta independente e não pode ficar refém do divisionismo! Por isso, está correto que nos somemos ao calendário de luta da CUT.

Na reunião dos Conselheiros de Representantes (CR), infelizmente, o embate entre os setores que compõem os agrupamentos Compromisso e Luta e a Unidade da Oposição impediu que os conselheiros saíssem instrumentalizados para ajudar a categoria a se mobilizar contra os ataques que estão em curso contra as condições de trabalho da categoria. A quem interessa o SINPEEM não encaminhar a luta? A quem interessa manter a categoria dividida?

O SINPEEM, contando com a sua presidência, deve organizar a luta em defesa dos interesses da categoria. Condenamos a redução da merenda, os ataques  à educação e o desmonte dos serviços públicos realizados por Dória! Desse modo, está na ordem do dia que a diretoria do SINPEEM ajude a organizar regionalmente a resistência das UEs que terão espaços pedagógicos fechados para acolher a demanda. É fundamental que o SINPEEM forneça uma carta aos pais esclarecendo cada direito que está em risco ou está sendo retirado com a política de desmonte aplicada pelo Governo Dória! 

Nessa reunião de Conselho reiteramos as propostas abaixo que apresentamos na Reunião de Representantes, infelizmente não foram submetidas a voto, mas seguiremos defendendo-as. 
  • o combate para o acolhimento da demanda com qualidade, sem o fechamento de espaços pedagógicos e aluguéis de imóveis para a instalação de turmas; 
  • a participação de uma delegação da diretoria do SINPEEM no Fórum em defesa da Cidade, que tendo a participação de sindicatos e movimentos sociais, organiza a luta contra a venda do patrimônio do Município de São Paulo, pretendida por Dória.
  • o SINPEEM deve refutar por completo o Decreto 57.817/17, defendemos que não haja nenhuma punição aos grevistas em início de carreira!

 
Contribuição de Luana Bife, Conselheira do SINPEEM em Guaianases.

18 de agosto de 2017

Boletim 71

Reunião de RE de 17 de agosto

A primeira reunião de RE do semestre, após o processo eleitoral que reconduziu as Chapas 1 e 2 à diretoria do SINPEEM, foi marcada por um debate estrangulado e sem respostas para a categoria se defender dos ataques do Governo Dória. Tal fato se deu por conta do encaminhamento da Presidência (infelizmente aprovado pelos REs) estabelecer a discussão entre as 9:30h e as 10:45h, cabendo o restante do tempo da reunião para uma palestra sobre neurociência. Após os informes da presidência, sobrou pouco tempo para os representantes apresentarem a situação das escolas que enfrentam o fechamento de espaços pedagógicos para o atendimento da demanda e não houve qualquer orientação para o enfrentamento desse situação calamitosa.

É flagrante que o atual formato das reuniões de RE do SINPEEM não dão conta que o debate se realize e a categoria formule a melhor maneira de combater o desmonte da educação pública aplicado pelo Governo Dória. É urgente que a diretoria do SINPEEM retome a realização de reuniões regionais (em todas as regiões!), de modo a viabilizar a troca de informações e a organização da luta.

Nós que alimentamos o Boletim Debate CUTista SINPEEM Independente e de Luta com nossas intervenções na reunião de REs defendemos:

  • o combate para o acolhimento da demanda com qualidade, sem o fechamento de espaços pedagógicos e aluguéis de imóveis para a instalação de turmas; 
  • a participação de uma delegação da diretoria do SINPEEM no Fórum em defesa da Cidade, que tendo a participação de sindicatos e movimentos sociais, organiza a luta contra a venda do patrimônio do Município de São Paulo, pretendida por Dória;
  • a participação da categoria, organizada pelo SINPEEM, no dia Estadual de Paralisação em defesa dos serviços públicos convocado pela CUT São Paulo para o dia 28 de outubro.
As nossas propostas foram aprovadas pelos REs e segue como indicativo para serem referendadas na próxima reunião do Conselho do SINPEEM. Por conta da contenção da discussão, não tivemos a oportunidade de defender a posição de que o SINPEEM deve refutar por completo o Decreto 57.817/17, defendemos que não haja nenhuma punição aos grevistas em início de carreira!

Abaixo segue o Boletim número 71, contendo o nosso balanço da Eleição do SINPEEM e a nossa contribuição ao debate.



29 de junho de 2017

Formação da Chapa SINPEEM Independente e de Luta por direitos e democracia!


Em defesa da unidade da Classe Trabalhadora, dos direitos e da democracia!

A política de Doria é contra os serviços públicos!

A força da mobilização da categoria organizada pelo SINPEEM frente à pauta nacional foi determinante para o combate às políticas do Prefeito Dória e do Governador Alckmin (PSDB), defensores das retiradas de direitos e base do golpista Temer, que tentam impor à categoria os cortes de verbas por 20 anos, no rastro da PEC 55 e da Reforma do Ensino Médio. O atraso e redução do repasse de verbas para as escolas a transferência da demanda do estado para SME são brutais, assim como o desmonte da educação e da saúde públicas, o congelamento da cultura, a privatização de parques, de terminais de ônibus, de empresas e aparelhos públicos!

Toda a representação do SINPEEM deve estar em oposição à política do Governo Dória, um governo anti-sindical, que tripudiou frente à pauta de reivindicações da categoria, chamando-a de vagabunda e atacando os grevistas com a imposição de um plano de reposição no recesso, reduzindo o acesso ao PDE, paralisando obras de UEs, retirando a distribuição de leite das crianças, fechando salas de vídeo, de informática e leitura nas EMEIs e ampliando a privatização de vagas em creches já aprofundadas na gestão Haddad. No entanto, a luta da categoria impôs a reposição da inflação é uma vitória num quadro conjuntural bastante desfavorável. O que lastreia a continuidade da mobilização por melhores condições de trabalho, cuja constituição de uma direção de um sindicato independente deve favorecer o atendimento das reivindicações.

Derrotar as "reformas" trabalhista e da previdência! Não à terceirização! Fora Temer! Nenhum direito a menos! Diretas, já! Constituinte!

Desde o último congresso do SINPEEM, que aprovou um plano de lutas em oposição ao programa do Golpe, os trabalhadores e trabalhadoras em educação do município de São Paulo vêm se mobilizando para barrar as "reformas" e em defesa da democracia. Na prática a pauta nacional vem determinando a municipal, a caracterização do Golpe e a consigna de Fora Temer! ganham força, embora o sindicato não tenha adotado formalmente tal posição.

A greve nacional da educação, passando por assembleias e grandes manifestações no dia internacional das mulheres trabalhadoras, teve o seu início no dia 15 de março, e foi um poderoso impulso para o dia nacional de paralisação convocado pela CUT, além das demais centrais e movimentos sociais. A mobilização crescente contra a retirada de direitos, como as "reformas" do Ensino Médio, da previdência e trabalhista, além do projeto de terceirização, que prevê o fim do direito às férias, ao 13o salário, licenças médias etc, propostas pelo ilegítimo governo Temer, possibilitou a realização da maior Greve Geral da nossa história em 28 de abril (90% da rede municipal paralisou). A marcha dos 200 mil à Brasília, contando com 8 ônibus do SINPEEM (pautado pelo engajamento da categoria) no último dia 24 de maio, contra as Reformas, por Fora Temer e Diretas-já, se inscreve no ascenso das massas nacionalmente que preparou a participação da categoria para a Greve Geral de junho e para combates futuros.

Está no horizonte a perspectiva do retorno do poder para as mãos dos trabalhadores, com razão os trabalhadores em todo o Brasil tomam as ruas pela antecipação das eleições, adotando as Diretas, já!, pois, uma vez derrotado o governo Temer na sua agenda de ataques aos direitos trabalhistas e à aposentadoria, abre-se a via para uma saída democrática para a crise em que o golpismo mergulhou o Brasil: é preciso dar a palavra ao povo soberano com antecipação das eleições e abrir a discussão para uma Constituinte que anule todas as medidas antinacionais e contrárias ao povo trabalhador já adotadas pelo Congresso servil, abrindo a via para as reformas populares necessárias.

A unidade dos trabalhadores para fortalecer o SINPEEM

Nós que compomos a Chapa SINPEEM Independente e de Luta por direitos e democracia, componentes da base da CUT, não tergiversamos em combater pela unidade da classe trabalhadora frente ao desenvolvimento e execução do Golpe e à retirada de direitos em curso desde 2015. No SINPEEM, combatemos todos os setores políticos apoiadores do Golpe, mesmo se disfarçados com discursos à esquerda, que são obstáculos nos últimos anos à necessária ação unitária em defesa da democracia e sempre defendemos que o SINPEEM participasse da luta nacional contra retrocessos econômicos e sociais encabeçada pela CUT e demais centrais.

A luta da classe trabalhadora em seus sindicatos é uma só: a busca por condições de vida, o que passa por melhorar salários, ampliar direitos e conquistas. Em nossa opinião, manter o SINPEEM filiado à CUT é se dispor à unificar a luta da classe trabalhadora, significa se unir às mais diversas categorias; essa é a expressão da unidade da classe nas lutas em defesa dos direitos, do patrimônio da nação e do serviço público! Não temos dúvida de que todo discurso divisionista favorece os interesses patronais e aqueles que sustentam o golpe contra os trabalhadores! Portanto, defendemos a existência do campo sindical de unidade democrática, construída na luta pela independência dos sindicatos frente ao Estado, aos patrões e autonomia diante dos partidos. A unidade de ação da CUT, com demais centrais, foi fundamental para as mobilizações e contra a própria divisão dos que nos atacam.

Hoje, dois blocos políticos dividem a diretoria do SINPEEM, Unidade da Oposição e Compromisso e Luta, levando-o por vezes à paralisia, à redução dos tempos e espaços de debate nas reuniões de RE, no Conselho de Representantes e no Congresso, restringindo a democracia sindical ao fechar subsedes (ao invés de ampliar e reestruturá-las, cujo funcionamento defendemos tal qual se prevê no estatuto do SINPEEM) e reduzindo o debate territorial e a construção de lideranças entre os conselheiros, que deveriam ser corresponsáveis pelas reuniões descentralizadas em todas as regiões. Compreendemos que a simplificação do debate eleitoral entre "claudistas" e "anti-claudistas" não têm contribuído para a real necessidade de resistência aos ataques que avançam contra as organizações e os direitos dos trabalhadores!

Tendo em vista as eleições do SINPEEM, reafirmamos a nossa disposição de estarmos juntos, com base na plataforma da CUT e demais centrais por Fora Temer!, Diretas, já! e Constituinte!, pauta que se soma ao combate da CNTE em defesa da educação pública com 10% do PIB para o financiamento, royalties do pré-sal (25%) para a saúde e a educação (75%), contra a reforma do ensino médio, contra os projetos de lei da mordaça e pela aplicação da Lei do Piso.
  • Fora Temer! Nenhum direto a menos!
  • Diretas, já! Constituinte!
  • Não às "reformas" que retiram direitos! Não ao Sampaprev!
  • Rumo à nova Greve Geral!
  • Em defesa do direito de greve!
  • Pela reversão dos convênios privados!
  • Defesa do Plano de carreira, incorporação do Abono Complementar, já!
  • Pela redução do número de alunos por sala de aula!
  • Não ao fechamento das salas de leitura e brinquedotecas das EMEIs!
  • Não aos cortes e atrasos repasse de verbas para as unidades escolares!
  • Pela reabertura das salas de EJA! Chamada pública para recomposição da EJA em todas as regiões!
  • Pelo cumprimento de no mínimo 1/3 de planejamento para as jornadas JB, JBD e J30!
  • Por material de trabalho em quantidade suficiente! 
  • Em defesa da melhoria do atendimento para garantia da Saúde dos trabalhadores em educação!
  • Pelo fim da violência nas UEs, pelo fortalecimento da rede de proteção social!
  • Pela implementação das Leis 10639 e 11645 (inclusão do estudo da História da África, dos Africanos e dos indígenas no currículo escolar)! 
  • Não à Lei da mordaça, em defesa da liberdade de cátedra!
  • Pela inclusão dos projetos nas jornadas de 25h de trabalho!
  • Por licença remunerada para mestrado e doutorado!
  • Por concurso imediato para Agentes de Apoio! Reversão da terceirização!
  • Por subsedes e reuniões descentralizadas de RE em todas as regiões!

10 de junho de 2017

Boletim 70

Nas reuniões de RE de 9 de junho, apresentamos a nossa contribuição para a discussão centrada no reconhecimento das vitórias da luta da categoria até aqui e na necessidade da continuidade da luta. Diante do desenvolvimento do Golpe contra a democracia e dos ataques aos direitos empreendidos pelos governos de Temer e Dória, que com seus cortes de verbas impõem atrasos ao PTRF, o fechamento de salas de leitura e informática nas EMEIs, a superlotação de salas de aula, privatizações, cortes em materiais, cortes na alimentação das crianças, retirada do transporte escolar, defendemos que o SINPEEM organize a participação da categoria na nova Greve Geral de 30 de junho, convocada pela CUT, pela CNTE e outras centrais sindicais.

Diante das pressões que a categoria tem sofrido sobre o SGP propusemos que o SINPEEM ofereça à categoria um documento em nos dirijamos às chefias e, consequentemente à SME, colocando o problema dos prazos impostos sem que haja condições de trabalho (as cinco horas atividade previstas nas jornadas não são o bastante para o planejamento, correções de atividade e o preenchimento do SGP)  e as condições técnicas (falta rede nas escolas, faltam equipamentos). A situação criada deve ser caracterizada como assédio, pois á um constrangimento institucionalizado e muitos profissionais estão sendo forçados a usarem os seus próprios equipamentos e acesso às suas redes particulares, pagando para trabalhar e usando horas não remuneradas.

Quanto ao Projeto de Lei 68/2017, propusemos um estudo do impacto nas Unidades Escolares frente ao fluxo de profissionais com a transformação dos cargos de PEI para PEIF. Embora avaliemos que seja positiva a possibilidade da transformação, preocupa-nos a ampliação de espaço para os convênios privados em CEIs. Para não ocorrer o isolamento dos profissionais estatutários que não optarem pela transformação, como ocorreu com o Agente Escolar frente à terceirização, pensamos que é fundamental que o SINPEEM não abra mão de cobrar concursos públicos regulares para todos os cargos, fazendo o combate para reverter o conveniamento privado e as terceirizações.

Abaixo segue o Boletim Debate CUtista que distribuímos na reunião de RE.




7 de abril de 2017

Reunião de Representantes de Escola do SINPEEM - Boletim 69

Balanço da Reunião de RE de 07 de abril de 2017

A reunião de Representantes de Escola (REs) demonstrou que a categoria saiu vitoriosa da Greve Nacional da Educação, pois se ligou à luta nacional, popularizou o combate contra a retirada dos direitos intentada pelo governo golpista de Temer e contribuiu para a que as centrais marcassem a Greve Geral. Agora, após a suspensão da nossa greve, com a consciência elevada, é hora de investir toda força na construção da Greve Geral da classe trabalhadora.

Em nossas contribuições na reunião de RE destacamos que a construção da Greve Geral está ligada a defesa das condições de trabalho pioradas com os cortes do orçamento da educação promovidos pelo governo Dória, o congelamento das verbas públicas por 20 anos já está repercutindo no fechamento de salas de informática e espaços educacionais nas EMEIs, assim como cortando o leite e o transporte escolar. A investida do Vereador Fernando Holiday para promover a censura e constranger os profissionais em educação, assim como os ataques de SME responsabilizando os grevistas pelo desperdício de merenda durante a greve têm o objetivo único de colocar a população contra a categoria que é ponta de lança no enfrentamento às contrarreformas da previdência e trabalhista. Holiday deve ser responsabilizado judicialmente pelo abuso de autoridade, mas a melhor resposta que daremos a esse vereador fascista, ao Dória e aos golpistas é a nossa participação massiva na Greve Geral.

Mesmo no campo pedagógico, Dória e seus asseclas da SME já demonstram que pretendem desmontar a reorganização dos ciclos, aprofundar as avaliações externas e responsabilizar os profissionais em educação pelas mazelas que, na verdade, são provocadas pela falta de investimento. Em seu plano de destruição da educação está a venda de CEIs para empresas! Está claro para todos que a luta por condições de trabalho e pela retirada do SAMPAPREV se liga a retirada da PEC 287, a Greve Geral, convocada pela CUT e demais centrais, é a resposta que a classe trabalhadora dará em conjunto no dia 28 de abril.

Daqui a 28 de abril, os REs e Conselheiros do SINPEEM serão determinantes nessa etapa, assim como os comandos de mobilização regionais que mobilizaram a categoria durante a nossa greve. Devemos nos empenhar em continuar o nosso combate, dando a devolutiva aos pais e responsáveis que temos nas escolas, mas ampliando com a construção de comitês de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores para preparar a Greve Geral. A esses comitês devem se somar a comunidade escolar, associações de moradores, sindicatos locais para fazermos debates em todos os espaços que encontrarmos, para realizarmos atos regionais, panfletagens e todo tipo de sensibilização da população (com Cartazes e panfletos para a comunidade, além de adesivos para automóveis) para participar da Greve Geral.

Abaixo segue o Boletim Debate CUTista que distribuímos no RE como contribuição à discussão.


4 de abril de 2017

Provocação de Holiday é contra ataque à categoria que luta contra a Reforma da Previdência e prepara Greve Geral em 28 de abril!


Na manhã de 03 de abril, o Vereador ligado ao movimento chamado MBL, Fernando Holiday, fez diligências à escolas municipais da rede de ensino da cidade de São Paulo, para entre outras coisas “fiscalizar” o conteúdo programático aplicado pelos profissionais da educação em suas aulas.

Entendemos que esta provocação, além de representar um abuso de autoridade, que Holiday não possui, fere preceitos e concepções pedagógicas que democratizam o ensino e ampliam a aprendizagem. Ao irromper nas unidades escolares, o  vereador pré julga e condena todos os profissionais em educação tentando criminalizar direitos como: a liberdade de cátedra, a concepção da escola como espaço democrático e o direito à organização dos trabalhadores. Como partidário do pensamento único, defensor da lei da mordaça e do estado de exceção advindos do golpe que este sustenta, esse vereador se pauta apenas pelo autoritarismo em suas ações.

 Holiday investe contra os professores na perspectiva de contra atacar os profissionais de educação e dispersar a atenção daqueles que recentemente se colocaram em greve se levantando contra o nefasto projeto de Reforma da Previdência Pública (do golpista e ilegítimo Temer), que na cidade de São Paulo se materializa pelo projeto SAMPAPREV, cuja retira de tramitação da câmara o Prefeito João Dória (fiel ao projeto de temer) ainda não fez.

Por isso, desde já, convidamos todos os profissionais da educação da rede municipal de ensino a se somarem as iniciativas desenvolvidas e organizadas pelo nosso sindicato – SINPEEM – para mobilizar a defesa de todos nossos direitos e para impedir que qualquer profissional da educação seja coagido, ou ameaçado. Os profissionais da educação de São Paulo participarão da GREVE GERAL convocada para o dia 28 de Abril, contra a terceirização, contra a Reforma da Previdência e Trabalhista, por NENHUM DIREITO A MENOS.


Debate CUTista SINPEEM.