30 de setembro de 2016

O melhor terreno para continuarmos o combate pelos direitos da categoria

O governo golpista de Temer implementa ataques aos direitos e conquistas dos trabalhadores em ritmo acelerado. Não é para menos, os partidos que sustentam o golpe têm urgência em executar a fatura para atender aos interesses dos seus patrões (o capital financeiro, os banqueiros, as multinacionais, a grande imprensa).
Os trabalhadores vêm sendo bombardeados ações que visam a destruição dos serviços públicos, onde a PEC 241 congelará salários e o PLP 257 coloca em risco as carreiras, os concursos públicos e ás aposentadorias.
A Medida Provisória para flexibilizar o Ensino Médio, retira disciplinas obrigatórias como
Artes, Educação Física, Sociologia, História; ignorando o acesso do aluno trabalhador aos cursos noturnos, focando o Ensino Médio na formação para o mercado de trabalho e abrindo as portas para a contratação de profissionais sem diploma.
Os trabalhadores não aceitaram o Golpe, muito menos o seu programa de retirada de direitos. Por isso está correta a CUT, a CNTE e o SINPEEM em construírem a jornada de lutas pela realização da Greve Geral em defesa dos direitos dos trabalhadores.
Mas o combate também se dá no terreno eleitoral. Nesse cenário conturbado, é preciso escolher o melhor terreno para a categoria continuar a luta no município. O primeiro critério de voto deve ser “nenhum voto em partido golpista, nenhum voto em candidatos do PMDB, PSDB, DEM, PV, REDE, PRB, PSC, PR ou PPS.
O governo Haddad ficou adaptado por 3 anos na questão da renegociação da dívida, dívida que custava 200 milhões de reais por mês e que estrangula o município, em detrimento das reivindicações. Os profissionais da educação tiveram que ir a greve para arrancar as suas reivindicações. Diante desses fatos, pensamos que é possível e necessário corrigir esse rumo num segundo mandato e aplicar o que o próprio PT decidiu em seu encontro que foi realizar uma auditoria dessa dívida. 
Assim chamamos o voto em Haddad do PT, que ao se pronunciar contra a PEC 241, por exemplo, sinaliza pela continuidade da ampla oferta de formação continuada, por construção de Unidades Escolares, pela ampliação das verbas para a Educação Pública a 33% do total de impostos e repasses para a Educação, tal como define o PME. Votaremos em Haddad para cobrar a aplicação da jornada da Lei do Piso, para termos o melhor terreno no combate pela valorização dos profissionais em educação e por melhorias nas condições de trabalho nas escolas.

Fora Temer! Nenhum direito a menos!