O governo golpista de Temer implementa ataques aos
direitos e conquistas dos trabalhadores em ritmo acelerado. Não é para menos,
os partidos que sustentam o golpe têm urgência em executar a fatura para
atender aos interesses dos seus patrões (o capital financeiro, os banqueiros,
as multinacionais, a grande imprensa).
Os trabalhadores vêm sendo bombardeados ações que visam a
destruição dos serviços públicos, onde a PEC 241 congelará salários e o PLP 257
coloca em risco as carreiras, os concursos públicos e ás aposentadorias.
A Medida Provisória para flexibilizar o Ensino Médio,
retira disciplinas obrigatórias como
Artes, Educação Física, Sociologia,
História; ignorando o acesso do aluno trabalhador aos cursos noturnos, focando
o Ensino Médio na formação para o mercado de trabalho e abrindo as portas para
a contratação de profissionais sem diploma.
Os trabalhadores não aceitaram o Golpe, muito menos o seu
programa de retirada de direitos. Por isso está correta a CUT, a CNTE e o
SINPEEM em construírem a jornada de lutas pela realização da Greve Geral em
defesa dos direitos dos trabalhadores.
Mas o combate também se dá no terreno eleitoral. Nesse
cenário conturbado, é preciso escolher o melhor terreno para a categoria
continuar a luta no município. O primeiro critério de voto deve ser “nenhum voto em partido golpista”, nenhum
voto em candidatos do PMDB, PSDB, DEM, PV, REDE, PRB, PSC, PR ou PPS.
O governo Haddad
ficou adaptado por 3 anos na questão da renegociação da dívida, dívida que
custava 200 milhões de reais por mês e que estrangula o município, em
detrimento das reivindicações. Os profissionais da educação tiveram que ir a
greve para arrancar as suas reivindicações. Diante desses fatos, pensamos que é
possível e necessário corrigir esse rumo num segundo mandato e aplicar o que o próprio
PT decidiu em seu encontro que foi realizar uma auditoria dessa dívida.
Assim chamamos o voto em Haddad do PT, que ao se
pronunciar contra a PEC 241, por exemplo, sinaliza pela continuidade da ampla
oferta de formação continuada, por construção de Unidades Escolares, pela
ampliação das verbas para a Educação Pública a 33% do total de impostos e
repasses para a Educação, tal como define o PME. Votaremos em Haddad para
cobrar a aplicação da jornada da Lei do Piso, para termos o melhor terreno no
combate pela valorização dos profissionais em educação e por melhorias nas
condições de trabalho nas escolas.
Fora Temer! Nenhum direito a menos!
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