29 de março de 2012

EDUCAÇÂO EM GREVE!


Após três dias de luta nacional pela implementação da lei do PISO NACIONAL SALARIAL DA EDUCAÇÃO (14, 15 e 16 de março), os trabalhadores da educação CONTINUAM mobilizados em todo o Brasil.


Professores da rede municipal de SP decidem parar por três dias a partir da próxima segunda.

Os professores da rede municipal de São Paulo decidiram nesta quarta-feira (28) por uma paralisação de três dias a partir da próxima segunda (2). A categoria está em campanha salarial e fez hoje um protesto no centro da capital paulista.
Profissionais da Educação Praça em frente a Prefeitura de SP

Os profissionais da educação querem a incorporação de abonos complementares de pisos, antecipação dos reajustes garantidos para 2013 e 2014, isonomia, novos concursos e redução do número de alunos por turma, entre outras reivindicações.

Manifestação do dia 14 de março no centro de SP


Imagens:
http://www.sinpeem.com.br/arquivos/assembleia28032012/index.htm
http://educacao.uol.com.br/album/2012/03/28/professores-fazem-manifestacao-em-sao-paulo-e-no-rio-de-janeiro.htm#fotoNav=12


Professores da rede pública do Distrito Federal decidem continuar em greve!

Reunidos em assembleia, hoje (27), na Praça do Buriti, em Brasília, os professores da rede pública do Distrito Federal decidiram, por ampla maioria, manter a greve iniciada há 16 dias. O sindicato da categoria (Sinpro-DF) está organizando reuniões nas escolas para esclarecer pais e alunos sobre os motivos da greve.

Segundo a diretora da Comissão de Negociação dos Professores, Rosilene Corrêa, o governo ainda não apresentou uma proposta para as reivindicações pela categoria. A Secretaria de Administração Pública do governo do Distrito Federal (GDF) reafirmou que não há previsão de aumento salarial para os professores. Com dificuldades de caixa, o GDF adotou medidas para reduzir despesas com pessoal e, assim, cumprir os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
fonte: uol.com.br

Docentes do RJ param por 24 horas e protestam no centro da capital fluminense nesta quarta

Professores da rede estadual de educação do Rio de Janeiro fazem nesta quarta-feira (28) uma paralisação de 24 horas por melhores condições salariais e de condições de trabalho.  Os educadores exigem reajuste salarial de 36%.  Em pouco mais de um mês de ano letivo, esta já é a terceira paralisação da rede estadual.

A concentração acontece às 15h na avenida Rio Branco, uma das vias mais movimentadas da capital fluminense. Os manifestantes seguem pela via até o encerramento do ato na Cinelândia (centro).

A coordenadora do Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), Maria Beatriz Lugão, defende o reajuste baseada nos resultados da economia fluminense nos últimos anos.

“O piso da categoria vai para R$ 798 e o universitário para R$ 1 mil em 2012. Com os 36% que nós pedimos, o piso do professor nível 1 iria para R$1.086  e o do professor universitário, para R$1.362. Não é nenhum disparate o que a gente está pedindo. O estado vem aumentando consecutivamente a sua arrecadação. O que eles chamam de valorização ainda é muito distante de algo que poderia ser chamado de pelo menos razoável”, declarou.

Sindicato pede "gestão mais democrática"
De acordo com Maria Beatriz Lugão, o Sepe-RJ pede ainda uma “gestão mais democrática” na rede estadual de ensino. Ela citou o caso do professor de filosofia Mauro Célio da Silva, advertido pela Secretaria Estadual de Educação dias após denunciar falta de aparelhos de ar condicionado em uma escola de Bangu (zona oeste do Rio).

“Esse professor hoje está suspenso porque teria incitado a manifestação dos alunos. Isso parece coisa da época da ditadura. Para nós, é claramente uma perseguição política”, declarou.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação informou que a antecipação das duas parcelas restantes do programa de gratificação Nova Escola permitirá um reajuste no vencimento dos professores de 14,11%.  Com relação ao professor Mauro Célio da Silva, a secretaria informa que a decisão não foi motivada por fato isolado, decorrente de críticas à infraestrutura da escola, O docente foi suspenso de suas funções, temporariamente, até a conclusão do processo disciplinar (inquérito administrativo) instaurado pela Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão).

Marcha em Defesa da Educação Pública
A manifestação se junta à Marcha em Defesa da Educação Pública, que marca os 24 anos da morte do estudante secundarista Edson Luiz, morto em 28 de março de 1968, durante o regime militar. A organização da manifestação espera cinco mil pessoa na Rio Branco. Caravanas de estudantes virão do interior do estado. 

As três unidades do Colégio Pedro II, de administração federal, permitiram a participação dos professores no ato público sem o corte do ponto. Professores e alunos da FAETEC, rede de ensino técnico do estado, também são aguardados.
fonte: uol.com.br

Após mais de 50 dias em greve, professores de Goiás encerram paralisação.

Os professores da rede estadual de Goiás decidiram nesta terça-feira (27) suspender a greve da categoria, que já durava mais de 50 dias. O fim da paralisação foi decidido após uma reunião entre o Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás) e o governo estadual.

De acordo com o sindicato, a gestão Marconi Perillo (PSDB) fez uma proposta de reajuste salarial e vai emitir uma folha suplementar para pagar os dias que foram cortados do ponto dos professores grevistas.
fonte: uol.com.br

20 de março de 2012

Professores do RS protestam contra reajuste abaixo do piso


Professores estaduais do Rio Grande do Sul fazem protestos nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do Estado contra uma proposta do governo de Tarso Genro (PT) de reajuste de salários abaixo do piso nacional do magistério.

A votação do projeto do governo devia ter ocorrido na semana passada, mas acabou adiada devido a um acordo com o sindicato da categoria. Deputados governistas tentam aprovar a proposta ainda nesta terça. No entanto, não há horário para que a votação ocorra.

Durante a tarde, o sindicato dos professores levou centenas de manifestantes para a praça que fica em frente ao palácio do governo e à Assembleia. Um carro de som foi posicionado no local e barracas e cadeiras de plástico foram espalhadas pelos sindicalistas. Eles também ocupam as galerias da sede do Legislativo.

O governo Tarso encaminhou proposta em que concede reajuste de 23,5% em três parcelas até fevereiro de 2013. Os professores querem que o aumento seja concedido já em maio.

A oposição diz que seria ilegal aprovar um projeto que contraria a lei nacional do piso.

Hoje, o salário mais básico pago pelo Estado por jornada de 40 horas é de R$ 791, enquanto o piso nacional estabelece R$ 1.451. Mesmo com o reajuste de 23,5%, o Rio Grande do Sul ainda ficará distante de atingir esse valor.

fonte: folhasp.com.br

19 de março de 2012

É hora de mobilizar!


Tribunal de Justiça de São Paulo adia decisão 
sobre as férias em janeiro para os CEIs

Nesta segunda-feira, os desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo adiaram o julgamento do recurso da Prefeitura contra a decisão que determinou o fim das férias para os Centros de Educação Infantil (CEIs) no mês de janeiro.


O adiamento foi solicitado pelo desembargador Antônio Carlos Tristão Ribeiro, que pediu vistas ao processo. A previsão é de que o julgamento ocorra na próxima segunda-feira, dia 26 de março.

Lembre-se que em 2009, os profissionais das CEI's conquistaram o direito de férias em janeiro. 

É hora dos profissionais da educação pública de São Paulo, manifestarem-se para garantir a aplicação deste direito!

CNTE comemora sucesso da greve nacional


A greve nacional da Educação foi um sucesso. Durante três dias, professores e demais trabalhadores da área pararam suas atividades, para cobrar o cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério e dos compromissos assumidos pelos governadores e prefeitos com a categoria. O movimento envolveu as redes estaduais e municipais de ensino. Em alguns estados, como Pernambuco, mais de 85% das escolas pararam. Em muitos municípios Brasil afora a adesão foi quase total, caso de Curitiba, onde 95% dos educadores saíram às ruas para protestar.

Os dirigentes da CNTE participaram de várias das atividades promovidas pelos sindicatos filiados. O presidente da entidade, Roberto Franklin de Leão, esteve na marcha promovida em Aracaju, que reuniu mais de cinco mil professores. Em Teresina, o secretário de Aposentados da CNTE, Juscelino Linhares, participou do ato público seguido de caminhada com a participação de mais de duas pessoas, além de audiência com a presidência da Assembleia Legislativa. E no Pará, o coordenador do Departamento de Funcionários da Confederação, Edmilson Lamparina, apoiou a marcha promovida no dia 14. 

"Foram três dias muito bons. Mostramos para os governadores e prefeitos que nós não aceitamos que eles simplesmente digam que não têm dinheiro para cumprir a Lei do Piso. Consideramos que eles precisam se esforçar para encontrar condições de saldar essa dívida. Precisam fazer melhor as contas dos seus estados e municípios, provar que gastam com a educação aquilo que é disposto na Constituição", avalia o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão.

O dirigente da CNTE lembra que cumprir a Lei Nacional do Piso não significa apenas o pagamento da remuneração de acordo com o valor definido pelo Ministério da Educação (MEC). "É preciso que se tenha claro que a Lei do Piso não fala só do salário. Fala de jornada, de carreira. Esses são pontos importantíssimos que são descumpridos. Isso tudo precisa ser cumprido".

De acordo com o presidente da CNTE, a próxima batalha dos trabalhadores da Educação é fazer uma campanha contra a votação, no Congresso, do projeto de lei que altera os critérios de reajuste do piso, colocando apenas o INPC como fator de correção. "Nós não aceitaremos isso. Aceitamos discutir sobre a questão, mas não vamos discutir nada que não seja valorização. Aliás, o próprio ministro Aluizio Mercadante já se manifestou a respeito e na sua fala ao Congresso Nacional ele disse que não dá para ser simplesmente o INPC o fator de reajuste do piso", afirma.

fonte: cnte.org.br

16 de março de 2012

SINPEEM em movimento - 14 de março - a categoria na rua!

Cenas da unidade da categoria.
Por Vilma Braghin


Diretoria do SINPEEM impede o debate sobre a Lei do Piso


Há 4 anos queremos incluir a Lei do Piso Salarial Nacional na pauta da categoria. Defendemos congressos com painéis e mesas para debatermos, não aconteceu. Recentemente aprovamos um Seminário, mas não há data nem organização. O que não impede que o Presidente use o Jornal do SINPEEM para apresentar os argumento dos governos que falsificam a interpretação da Lei 11738. Eles esperam tanto quanto Kassab em São Paulo que a categoria abra mão de defender a redução da jornada com alunos, de ampliar o tempo para planejamento sem ampliar a jornada, aumento anual acima da inflação, correção pelo Custo Aluno do FUNDEB, contratação de milhares de professores. Que os Governos e patrões pressionem e chantageiem é presumível. Em 1988 diziam que não contratariam mais mulheres se a licença maternidade de 3 meses fosse aplicada, hoje é a Lei do Piso que é questionada pelos governos há 4 anos.  Ver a atitude dos nossos inimigos reproduzida no SINPEEM é, no mínimo, lamentável!
A categoria tem o direito de conhecer as diferentes posições sobre a Lei do Piso para que possa decidir. Assim entendemos democracia dos trabalhadores! Então por que apenas a posição do presidente aparece no Jornal?
Fomos impedidos de debater nas reuniões de RE e do Conselho Geral sob o argumento de que o SINPEEM organizaria o Seminário. Lamentamos a obstrução da discussão como método empregado pela diretoria do sindicato e reivindicamos o direito de apresentar à categoria contra-argumentos para que essa possa decidir!
A direção do SINPEEM deve abrir espaço em suas publicações  e  instâncias para que os elementos sobre essa importante lei federal possam ser apresentados por inteiro e de maneira democrática!

15 de março de 2012

Editorial do Boletim 27 - março de 2012


GREVE DA EDUCAÇÃO
Unidade Nacional em 14, 15 e 16 de março
Hoje o SINPEEM integra a Greve Nacional da Educação, convocada pela Confederação Nacional da Educação (CNTE) pela aplicação da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), em defesa da carreira e por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.

Fazemos parte do mesmo movimento das centenas de milhares de professores que em 2011 paralisaram doze estados e centenas de municípios, com greves e mobilizações pelo PSPN, contra as distorções e ataques à valorização da carreira da categoria impostas por prefeitos e governadores. Prefeitos e governadores que se negam a aplicar a Lei do Piso: 52,74% de aumento desde 2008, aumento anual acima da inflação, 22,2%% só em 2012, 1/3 das diversas jornadas para trabalho extraclasse! É por isso que milhares paralisarão entre 14 e 16 de março!

Toda vez que arrancamos alguma conquista o patronato ameaça retirar outras. Os trabalhadores não se intimidam e combatem todos aqueles corrompem as leis e direitos que melhoram a condição de vida da maioria da população!




Pela redução da Jornada na Sala de Aula!
Pela elevação do piso do Quadro de Apoio!

O Piso Nacional é R$ 1451 (valor do MEC sem gratificações e abonos) para professores com formação no Ensino Médio. Em nossa Categoria 1, no QPE 11, com JBD, os professores recebem R$ 1172,29, um padrão menor do que o definido por Lei. Além disso, podemos reivindicar o aumento do piso do Quadro de Apoio com ensino Médio.

Queremos aumento real anual. A Lei 11738 define: Art. 2o, § 4o “Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos.” Queremos reduzir a jornada em sala de aula! Exigimos 10 horas-aula para preparar o nosso trabalho, das 30ha da JBD. Os professores com J30 (CEI), precisam de 10h de planejamento das suas 30h semanais. Desde 2008 essa Lei não é cumprida! O que esperamos para exigir esse direito do Governo Kassab? 
Não aceitamos enrolação!



Kassab enrolou meses e descumpriu os acordos da campanha salarial de 2011, não há garantias de que um futuro governo cumpra a incorporação parcelada até 2014. Nesse período os nossos salários não estarão a salvo da inflação! Queremos a incorporação imediata das gratificações, chega de achatamento na carreira!

Não aceitamos os CEI’s conveniados, onde milhares de trabalhadores são submetidos a inexistência de carreira, à ingerência de “manda-chuvas” dos currais eleitorais, aos salários rebaixados, à falta de formação, à superlotação das unidades. É essa a estratégia de Kassab: rebaixar o atendimento às crianças nos CEI de administração direta e reduzir o número de servidores e direitos. Assim é que se põem em risco o direito a recessos e férias coletivas para os CEI’s, que impõem a superlotação das unidades de CEI e EMEI. É o mesmo método usado nas cozinhas, na limpeza e na segurança das escolas: “precarizar e terceirzar” para acabar de vez. É a terceirização que emperra a transferência do Agente de Apoio para o QPE, a evolução o Agente Escolar e sua transformação em ATE, entre outras arbitrariedades. Só a independência dos trabalhadores frente aos governos, a unidade da educação na luta pode resultar em vitórias!
  • Incorporação imediata e total do abono complementar!
  • Respeito à carreira e aos padrões de vencimento!
  • Por CEI com administração direta, sem Parceria Pública/Privada (PPP) e Convênios!
  • Concurso urgente para Agentes Escolares!
  • Férias e recesso coletivos para CEI’s!
  • Por um terço da JBD e da J30 (CEI) para planejamento, como define a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional.
  • Redução do número de crianças por adulto e alunos nas salas de aula!

Profissionais de educação decidem manter luta por reivindicações e marcam paralisação para 28 de março

Os profissionais de educação realizarão nova manifestação, com paralisação, e assembleia geral no dia 28 de março, às 14 horas, em frente à SMG (rua Líbero Badaró, 425, Centro).

Professores de Portugal apoiam a greve nacional!


A CPLP-Sindical e a Federação Nacional de Professores de Portugal enviaram à CNTE carta expressando o apoio das entidades à greve nacional da Educação, que nestes dias 14, 15 e 16 vai parar as redes estaduais e municipais de ensino para cobrar dos governantes o cumprimento da Lei Nacional do Piso. 

Leia abaixo a nota das entidades portuguesas

Em nome da CPLP-Sindical de Educação e da FENPROF, Federação Nacional de Professores, de Portugal, somos a manifestar o nosso total apoio e solidariedade com a greve nacional que ireis realizar entre os dias 14 e 16 de Março de 2012, desejando que ela traduza inequivocamente o apoio dos professores e trabalhadores da educação brasileiros aos nobres objetivos que estão na base da sua convocação.

A luta por uma educação pública de qualidade, gratuita, universal e laica, são objetivos partilhados também pelas nossas organizações, assim como a defesa intransigente da lei que institui o piso a nível federal, importantíssima vitória da CNTE e dos professores do Brasil.

Estamos convosco. Um abraço solidário

Abel Macedo
Secretário para as Relações Internacionais da FENPROF
Secretário-Coordenador da CPLP-SE

fonte: cnte.org.br

23 estados e o DF param no primeiro dia da greve

No primeiro dia da greve nacional da educação, escolas das redes estaduais e municipais de 23 estados e do Distrito Federal paralisaram suas atividades. A mobilização foi intensa não só nas capitais, mais em muitos municípios do interior, onde as prefeituras não cumprem a Lei Nacional do Piso do Magistério. 

Os atos públicos reuniram professores, alunos, além de parlamentares e trabalhadores de outras categorias, que apoiam o movimento. Em Pernambuco, a mobilização atingiu 85% da rede de ensino municipal. No Paraná, mais de 70% aderiu à greve. Em alguns municípios gaúchos, a paralisação atingiu 100% das escolas.


fonte: cnte.org.br

Professores realizam paralisação no Paraná


Os professores da rede estadual realizam nesta quinta-feira (15) uma paralisação de 24 horas para exigir reajuste salarial. No final da manhã, 6.000 participaram de uma passeata no centro de Curitiba, segundo a Secretaria de Trânsito da capital.

No momento o grupo está reunido em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo paranaense. Uma reunião entre representantes dos professores e do governo está marcada para hoje à tarde.

O protesto faz parte de uma paralisação nacional promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, e que ocorre em 23 Estados e no Distrito Federal.

Os professores querem que os governos estaduais concedam o piso salarial nacional de R$ 1.451 estabelecido pelo Ministério da Educação para docentes com ensino médio e carga horária de 40 horas.

De acordo com Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, 90% das escolas estaduais do Paraná não tiveram aulas hoje. O governo ainda não divulgou dados sobre quantas escolas aderiram ao movimento.

No Paraná, professores com ensino médio ganham R$ 1.234 por jornada de 40 horas. O governo afirma que os professores em início de carreira com curso superior recebem R$ 1.748,06 para uma jornada de 40 horas.

Ainda segundo o governo, concursos para professores que têm ensino médio não são realizados há 20 anos -- apenas os docentes com curso superior são contratados. O governo também afirma que os poucos professores com ensino médio que restaram recebem acima do piso nacional graças aos planos de carreira.

CURITIBA

Na quarta-feira (14), os professores da rede municipal de Curitiba também realizaram uma paralisação. Segundo a prefeitura, 77 das 181 escolas da capital ficaram sem aulas. No final da tarde, os grevistas decidiram em assembleia continuar com a paralisação.

Os professores querem que o piso salarial de R$ 1.199,91, pago para docentes com curso superior com jornada de 20 horas, aumente para R$ 1.800, entre outras reivindicações.

A prefeitura afirma que já concedeu recentemente um aumento e que em abril o valor vai aumentar para R$ 1.319,90. Os sindicalistas, no entanto, consideram o reajuste insuficiente.

Ontem, o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), chamou a greve de "oportunista" e disse que ela tem "motivação política".

fonte: folhasp.com.br

Conheça os prefeitos que são inimigos da educação

www.cnte.org.br/index.php/comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/9849

12 de março de 2012

Confira tabela de salários do magistério nos estados


De acordo com informações repassadas pelos sindicatos filiados à CNTE, 17 estados não pagam o piso anunciado pelo MEC (R$ 1.451,00) e 18 não cumprem a jornada extraclasse definida na Lei 11.738. Por isso, nos próximos dias 14, 15 e 16, os/as trabalhadores/as da educação básica pública promoverão Greve Nacional para denunciar os gestores que não cumprem a Lei do Piso, sobretudo de forma vinculada à carreira profissional e com a destinação de no mínimo um terço da jornada de trabalho do/a professor/a para atividades extraclasse.

Em relação à tabela abaixo, importante destacar:

1. O piso nacional do magistério corresponde à formação de nível médio do/a professor/a, e sua referência encontra-se localizada na coluna "Vencimento" da tabela.

2. Os valores estabelecidos para a formação de nível superior são determinados pelos respectivos planos de carreira (leis estaduais).

3. A equivalência do piso à Lei 11.738, nesta tabela, considera o valor anunciado pelo MEC para 2012 (R$ 1.451,00). Para a CNTE, este ano, o piso é de R$ 1.937,26, pois a Confederação considera (i) a atualização monetária em 2009 (primeiro ano de vigência efetiva da norma federal), (ii) a aplicação prospectiva do percentual de reajuste do Fundeb ao Piso (relação ano a ano); e (iii) a incidência de 60% para pagamento dos salários dos educadores, decorrente das complementações da União feitas através das MPs nº 484/2010 e 485/2010.

4. Nos estados do Espírito Santo e Minas Gerais, as remunerações correspondem ao subsídio implantado na forma de uma segunda carreira para os profissionais da educação. Os valores integram vantagens pessoais dos servidores, e os sindicatos da educação cobram a aplicação correta do piso na carreira do magistério.

5. Na maioria dos estados (e também dos municípios), a aplicação do piso tem registrado prejuízos às carreiras do magistério, ofendendo, assim, o dispositivo constitucional (art. 206, V) que preconiza a valorização dos profissionais da educação por meio de planos de carreira que atraiam e mantenham os trabalhadores nas escolas públicas, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação.

fonte: cnte.org.br em 12/03/12

Estados preparados para a greve nacional


Sindicatos e filiados estão com suas agendas prontas para cobrar o cumprimento da Lei do Piso

A greve nacional da educação vai parar as escolas públicas das redes estadual e municipal nesta semana, entre os dias 14 e 16. Os sindicatos filiados à CNTE prepararam uma intensa agenda de atividades, envolvendo toda a comunidade, para protestar contra o descaso de grande parte dos gestores públicos em não cumprir a Lei Nacional do Piso do Magistério. Além disso, eles também vão defender o maior investimento público em Educação, com a previsão de 10% do Produto Interno Bruto no Plano Nacional de Educação (PNE).

Já nesta terça-feira, dia 13, a CNTE e suas filiadas promovem um twittaço para cobrar, de governadores e prefeitos, o cumprimento da Lei n° 11.738/2008. As entidades vão usar a hashtag #Opisoelei em todas as mensagens postadas no microblog, como uma prévia da mobilização nacional.

ACRE
No estado haverá paralisação parcial, com interrupção das aulas na rede estadual apenas no dia 16.

ALAGOAS
As redes estadual e municipal vão parar e realizam assembleia geral no dia 14, às 9h. No dia 16 acontece ato público, para a deflagração da Campanha Salarial 2012.

AMAZONAS
Paralisação das redes estadual e municipal de ensino.

AMAPÁ
14 de março – Caminhada pelo centro da cidade. Encerramento com ato público na frente do Palácio do governo.
15 de março – Armação de tenda na praça central para mobilização em frente à prefeitura durante todo o dia.
16 de março – Pela manhã ocorre aula publica sobre Municipalização, Valorização Profissional, Questão Previdenciária, Piso e 10% PIB para a Educação. À tarde acontecerão debates sobre os mesmos temas e, à noite, haverá atração cultural.
17 de março – Assembleia para avaliação da paralisação e próximos encaminhamentos.

BAHIA
A greve nacional será marcada por manifestações públicas e assembleias de trabalhadores em educação em cerca de 50 municípios baianos.
Na capital, a APLB-Sindicato realizará manifestações nos três dias da paralisação, com intensa movimentação nas ruas de Salvador.
Já o Sispec/BA vai promover caminhada e panfletagem no dia 14, esclarecendo a sociedade o motivo da paralisação, e no dia 15 realiza seminário com educadores sobre a lei do piso nacional.
Programação em Lauro de Freitas
No município de Lauro de Freitas, os trabalhadores fazem ato público no dia 14, pela manhã, com carro de som em frente à prefeitura. Na parte da tarde farão panfletagem nas regiões da cidade. O dia 15 de março está reservado para um grande movimento nas redes sociais. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas (ASPROLF) distribuirá informativo virtual a todos os associados e demais trabalhadores para que eles repassem ao maior número de contatos que tiverem. No dia 16 de março, um carro de som estará passando informação do último dia da greve nacional.
Programação em Campo Formoso
14 de março – reunião com todos os servidores da rede municipal para discutir a problemática da educação e de seus profissionais, com o intuito de apresentar propostas.
15 de março – alvorada pelas principais ruas da cidade.
16 de março – concentração em local público e pronunciamento do sindicato à sociedade sobre os motivos da greve, conclamando-a para se juntar à categoria e defender o direito a uma educação de qualidade.

CEARÁ
14 de março – Seminário em Sobral, no auditório da Escola de Artes e Oficio (ECOA), às 9h, com apresentação da pesquisa "Comparativo de Piso e Carreira dos Professores no Brasil. Participação de André pinheiro, consultor do sindicato APEOC, especialista em gestão pública. Audiência com Secretaria de Educação do Município de Fortaleza.
15 de março – Seminário na cidade do Crato, às 9h, na Câmara de Vereadores. Tema: "Desafios à valorização dos trabalhadores da educação após o julgamento da lei do piso no STF. Participação de Salomão Ximenes, advogado, mestre em educação (UFC) e doutorando em direito do estado (USP) e dirigente da campanha nacional pelo direito à educação.
16 de março – Seminário às 8h, no auditório do IFCE. Tema: "Desafios à valorização dos trabalhadores da educação após o julgamento da lei do piso no STF. Participação de Salomão Ximenes, advogado, mestre em educação (UFC) e doutorando em direito do estado (USP) e dirigente da campanha nacional pelo direito à educação. Às 15h haverá ato unificado em defesa da Educação ("Piso, carreira e dignidade, federalização já!"), com concentração na Praça da Bandeira e caminhada até a Praça do Ferreira.

DISTRITO FEDERAL
Os trabalhadores em educação do Distrito Federal entraram em greve por tempo indeterminado no último dia 12 de março, para lutar pelo cumprimento do acordo firmado com o GDF no ano passado. Na assembleia realizada no dia 8, os educadores aprovaram a pauta de mobilização proposta pela diretoria do Sindicato dos Professores do DF. Clique aqui para ler o documento. Para a greve nacional pela Lei do Piso e os 10% do PIB no PNE, está definida a seguinte agenda:
14 de março – Realização de assembleias regionais em Taguatinga e Samambaia. Ato político em Águas Claras, a partir das 9h30.
15 de março – Assembleia Geral às 9h, na Praça do Buriti. Pauta: Campanha Salarial 2012 (garantia dos direitos adquiridos; cumprimento do acordo de incorporação da GATA; reestruturação da carreira; plano de saúde; ampliação da carga horária e nova ficha profissiográfica).
16 de março – Atividades regionalizadas definidas pelo comando de greve.

GOIÁS
Os professores do estado de Goiás iniciaram greve no dia 6 de fevereiro, para protestar contra o achatamento da carreira promovido pelo governo estadual, que retirou a gratificação de titularidade dos professores, desestimulando o ingresso e a permanência na carreira do magistério público. As negociações com o governo goiano iniciaram-se 29 dias após o início da greve, com a formação de uma comissão para avaliar e propor saídas à pauta de reivindicação dos educadores, em um prazo de 40 dias.
Para a greve nacional convocada pela CNTE, o Sintego vai promover as seguintes atividades:
14 de março – Campanha "Adote um deputado": educadores vão visitar os gabinetes dos deputados federais por Goiás, em busca de apoio à manutenção do reajuste do Piso pelo custo-aluno e pela aplicação da Lei 11.738 em todos os municípios do estado.
15 de março – Tenda da Educação na Praça do Bandeirante: haverá coleta de assinaturas de apoio às bandeiras de luta dos trabalhadores, por 10% do PIB no PNE, pelo cumprimento do Piso, em defesa dos Planos de Carreira, em repúdio às terceirizações na Educação.
16 de março – Divulgação da pauta nacional da CNTE e atividades nos municípios que não pagam o Piso.

MARANHÃO
14 de março – Ato público na Praça Deodoro, a partir das 8h.
15 de março – Audiência publica.
16 de março – Assembleia para discutir carreira.
Programação em Timon
14 de março – Participação nas rádios comunitárias.
15 de março – Manifestação em frente à Prefeitura. No mesmo dia haverá Audiência com Prefeita.
16 de março – Panfletagem no cruzamento Teresina/Presidente Médici.

MINAS GERAIS
14 de março – Aula pública com panfletagem e dialogo com a comunidade escolar.
15 de março – Assembleia estadual com manifestação e coparticipação dos movimentos sociais.
16 de março – Assembleias locais.

MATO GROSSO
14 de março – mobilização nas escolas, com atividades envolvendo toda a comunidade escolar para esclarecer os principais pontos da reivindicação: cumprimento do piso, plano de carreira e 10% do PIB para o PNE.
15 de março – realização de atos públicos para as duas redes (estadual e municipal), audiências na câmara de vereadores, caminhadas, panfletagens, atos em frente às repartições públicas municipais.
16 de março – ato público em Cuiabá, em frente à AMM com participação de caravanas.
Programação em Cuiabá (MT)
14 de março – mobilização interna nas escolas com debates sobre o piso, carreira e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no Plano Nacional de Educação (PNE).
15 de março – às 14h30 haverá aula pública e panfletagem na Praça Alencastro.
16 de março – às 14h30 está programado um ato público em frente à Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).
Programação em Várzea Grande (MT)
14 de março – às 8h30 será realizada uma grande mobilização na Câmara de Vereadores em defesa do cumprimento do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), com o slogan "Piso é lei, a greve é legal", nos dias 14, 15 e 16 de março as escolas públicas vão paralisar as atividades.

MATO GROSSO DO SUL
A FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) lançou uma campanha de mobilização da greve nacional nas redes sociais, com virais e vídeos com as falas dos presidentes da Federação e da CNTE e sobre o Plano Nacional de Educação e suas 20 metas. O material pode ser acessado link: www.fetems.org.br/novo/showEvnt.php?evnt=1331719201
14 de março – Panfletagens, passeatas e assembleias em todo o estado.
15 de março – Grande passeata em Campo Grande, com homenagem às prefeituras que cumprem a Lei do Piso.
16 de março – Debates em todo o Estado sobre o Plano Nacional de Educação (PNE).
Programação em Corumbá (MS)
Segundo o SIMTED (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), 90% da rede pública de ensino de Corumbá vai parar suas atividades. Além das questões reivindicadas no âmbito nacional e estadual, os trabalhadores em educação de Corumbá estão na luta para que a prefeitura municipal implante 1/3 de hora-atividade para o magistério, reforme o estatuto da educação no município, que atualmente só contempla os professores. Veja o que acontece nos três dias de paralisação:
14 de março – Os trabalhadores de Corumbá realizam audiência pública, às 9h, na Câmara Municipal, para debater questões como o PNE (Plano Nacional de Educação), a lei do Piso Salarial Nacional, a carreira do magistério e a reforma no estatuto da educação do município
15 de março – Os docentes e trabalhadores em Educação irão para Campo Grande, onde participam das atividades puxadas pela FETEMS.
16 de março – Realização de Ato público na Praça da Independência, às 15h30.
Programação em Porto Murtinho (MS)
A agenda da greve nacional em Porto Murtinho terá no dia 14 um ato público com panfletagem. No dia 15, os trabalhadores seguem de ônibus para Campo Grande e participam das atividades organizadas pela FETEMS. Já no dia 16, eles realizarão na cidade um debate sobre o PNE e a necessidade de reformular o estatuto dos trabalhadores em educação de Porto Murtinho.
Programação em Sete Quedas (MS)
O presidente do SIMTED (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) de Sete Quedas, Ademir Cerri, afirma que 100% das redes públicas de ensino irão parar as suas atividades e cerca de 250 trabalhadores irão participar das atividades da greve nacional.
14 de março – passeata com panfletagem e ato público em frente à prefeitura municipal da cidade.
15 de março – os trabalhadores irão participar da passeata e da entrega do prêmio "Prefeito Educador" em Campo Grande.
16 de março – os trabalhadores em educação se reunirão no município para debater sobre a reformulação do estatuto dos trabalhadores em educação da rede municipal de ensino.

PARÁ
14 de março – Marcha com concentração no CAN, às 9h, com os temas da Campanha.
15 de março – Coleta de assinaturas de apoio à proposta de investimento de 10% PIB no Plano Nacional de Educação e a Auditoria da Dívida Pública.

PARAÍBA
14 e 15 de março – rodada de assembleias nas 12 regionais do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (SINTEP-PB).
16 de março – Assembleia Geral, das 15h às 16h, seguida de caminhada até o Palácio do Governo.

PERNAMBUCO
14 de março – Debate sobre o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), às 9h, no Teatro da OAB/PE. Às 14h haverá ato público com passeata com a participação massiva dos professores, estudantes e a população. A concentração será em frente à Assembleia Legislativa.
15 de março – Durante todo o dia haverá panfletagem com carro de som em Recife, na Região Metropolitana e em todo o interior do estado. Um debate sobre o Piso Salarial será realizado às 8h, na Universidade Católica. Às 9h acontece o debate "Educação e Mulher", no Auditório do SINTEPE. E às 19h será realizado o lançamento do Livro "Latifúndio Midiota" do Jornalista Leonardo Severo, no auditório do Sindicato dos Bancários.
16 de março – Durante todo o dia haverá panfletagem com carro de som em Recife, na Região Metropolitana e em todo o interior do estado.

PIAUÍ
Os trabalhadores da rede pública estadual do Piauí deflagraram greve no dia 27 de fevereiro. A pauta de reivindicações da categoria foi entregue ao governo em novembro de 2011 pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação, que não recebeu resposta, motivo pelo qual a paralisação foi iniciada. Somente no início de março o governo estadual apresentou uma proposta, que foi considerada "indecente" pelos professores. "O Governo propôs um reajuste de 22% apenas para os professores das Classes A e B, ativos e inativos e nenhum reajuste para as demais classes, isto é igualar todo mundo e acabar com as classes do magistério", explica a professora Odeni Silva, presidente do Sinte-PI. No total, são 24 mil e 900 trabalhadores em educação no estado, mas a proposta do Governo contempla um pouco mais de dois mil profissionais.
Para a greve nacional, o SINTE-PI está realizando mobilização nas escolas, postou outdoor pela cidade e promoveu a divulgação de peças publicitárias nos canais de comunicação. No dia 14 de março acontece ato público em frente ao Palácio do Karnak, seguido de passeata pela Avenida Frei Serafim até a Assembleia Legislativa.

PARANÁ
No Paraná a paralisação vai ser parcial, nas redes estadual e municipal. Veja a programação.
14 de março – Passeata até a Prefeitura, com concentração às 8h30 na Praça Santos Andrade, e assembleia no fim da tarde para avaliar a continuidade do movimento. Na mesma data haverá debate nas escolas sobre hora-atividade, saúde e condições de trabalho.
15 de março – Ato em frente da prefeitura sobre 1/3 de hora-atividade, às 10h. Neste dia irão diminuir carga horária, com aulas de 30 minutos.

RIO GRANDE DO NORTE
14 de março – Assembleia da rede municipal e estadual para votar o indicativo de greve, às 14h30, na Escola Estadual Winston Churchill. Nesta assembleia serão definidas as atividades dos demais dias da paralisação nacional.

RONDÔNIA
Em Rondônia, os trabalhadores em Educação estaduais decretaram greve geral no dia 23 de fevereiro. A categoria denuncia que o salário da educação no estado é o mais baixo entre todos os servidores do Poder Executivo, e está entre os piores do país. No início de março, os professores conquistaram decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF), que acatou reclamação feita pelo Sintero e derrubou a liminar do Tribunal de Justiça de Rondônia que determinava o fim da greve e aplicava multa ao sindicato, aos diretores da entidade e aos trabalhadores. A greve se manteve desde então.
Para a greve nacional dos dias 14, 15 e 16, haverá concentração e manifestação das 8h às 12h na Praça das Três Caixas D'Água, seguida de caminhada ao Palácio do Governo e/ou Prefeitura de Porto Velho, todos os dias.

RIO GRANDE DO SUL
14 de março – Em Porto Alegre, às 14h acontece assembleia da categoria para discutir informes; ações coletivas; conjuntura local e nacional e propostas de mobilização. Em Pelotas vai haver audiência pública, às 15h, na Câmara de Vereadores. No município de Santa Maria acontece ato público, a partir das 16h, na Praça Saldanha Marinho.
15 de março – Às 9h acontece panfletagem no Largo para discutir o PNE. À tarde, reunião na Câmara dos Vereadores, para agendar audiência com a presidência da casa e demais membros, pedindo apoio para que o executivo municipal implemente a hora atividade e os valores do piso da CNTE. Na mesma tarde, será encaminhado ofício para o prefeito municipal, tratando da implementação da hora atividade e dos valores da CNTE.
16 de março – Haverá reunião nas escolas para discutir a proposta do Plano Nacional de Educação. Às 14h acontece palestra com a Educadora Roberta Brod, que falará sobre o piso, carreira, PNE e resgate da função social do Educador.

SANTA CATARINA
No estado haverá atividades no dia 15, com reunião do conselho às 9h e assembleia a partir das 14h, seguida de passeata.

SERGIPE
14 e 16 de março – haverá atividades nos municípios.
15 de março – Acontecerá uma grande marcha das caravanas municipais e estaduais em Aracaju.

SÃO PAULO
Nos três dias da paralisação haverá panfletagem e atos em locais públicos
16 de março – Reunião do Conselho Estadual pela manhã, para avaliar o movimento, e assembleia geral em frente ao Palácio do Governo, à tarde.

TOCANTINS
14 de Março – 7h: Concentração para a grande caminhada a favor da valorização dos Profissionais em Educação. Às 18h: Assembléia Geral com os Profissionais da Rede Municipal de Ensino. Às 19h30: exibição do filme "Lula – Filho do Brasil", seguida de Roda de diálogo.
15 de Março – 7h: Concentração na Sede do Sintet (antiga Rua do Cabaçaco). Às 7h30: Momento Cultural. Às 8h: palestra sobre a Lei 11.645/08, ministrada pela diretoria Regional de Ensino de Porto Nacional. Às 18h: Momento Cultural. Às 19h30: palestra "Conjuntura Nacional das Políticas Educacionais".
16 de Março – 7h30: abertura das atividades com Momento Cultural. Às 8h: palestra "Informes jurídicos do SINTET", com Silvanio Coelho Mota, Diretor de Comunicação do SINTET- Palmas, e Dr. Érico, do escritório jurídico do SINTET-Palmas. Às 20h: confraternização dos profissionais da educação da rede estadual e municipal na ABBB– Comunidade. 

fonte: CNTE: 12/03/12)

9 de março de 2012

Análise Política:

Professores caminham para greve nacional


O magistério do DF deliberou pela greve nesta quinta, se juntando a outros três estados que já estão parados. No RS os professores já se encontram em estado de greve. SP, RN, PB e SC poderão aumentar esta lista, uma vez que já têm assembleias marcadas com esta pauta. Para semana que vem, a CNTE planeja três dias de greve nacional e mais estados poderão aderir. Piso nacional da categoria é o problema central.
Vinicius Mansur
Brasília - Os professores do Distrito Federal (DF) decidiram entrar em greve a partir do dia 12 de março. A decisão tomada nesta quinta (8) foi motivada pelo não cumprimento dos acordos assumidos em abril de 2011 pelo governo distrital, de acordo com o sindicato da categoria. Assim, o DF se junta a Piauí, Rondônia e Goiás, onde os professores da rede pública estadual já estão em greve.

A categoria já está parada há 32 dias em Goiás, há 11 no Piauí e há duas semanas em Rondônia. Esta tendência deve ser crescente. No Rio Grande do Sul, os professores já estão em estado de greve. São Paulo e Rio Grande do Norte tem assembleia no dia 14, Santa Catarina no dia 15 e Paraíba no dia 16.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) já anunciou uma greve em todo o país entre os dias 14 e 16 de março. Trata-se de um universo de aproximadamente 2,5 milhões de professores. Porém, a decisão pela adesão prolongada ao movimento grevista depende da realidade de cada estado. Em 2011, 15 estados viram o magistério publico entrar em greve.

A reivindicação central, apesar de não ser a única, é o pagamento do piso nacional do magistério estipulado para 2012 pelo Ministério da Educação (MEC): R$ 1.451. 

“Provavelmente quem não se dispuser a pagar este valor enfrentará greve. Atualmente 17 estados não pagam e que ainda não se comprometeram conosco a pagar. Só do Espírito Santo ainda não temos as informações”, aponta secretária geral da CNTE, Marta Vanelli.

De acordo com a entidade, os 17 estados são: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. 

Já pagam de acordo com o piso Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso, Rio de Janeiro e São Paulo. 

Em Goiás os sindicalistas reclamam que o governo aceitou pagar o piso, mas incorporou a gratificação ao salário base e achatou o resto da carreira. Os professores com nível superior, em regime de 40 horas, tiveram apenas R$ 30 de reajuste, passando de R$ 1.980 para R$ 2.010. 

Pará, Maranhão, Pernambuco não pagam o piso , mas já se comprometeram oficialmente em pagá-lo na folha de março.

O piso nacional do magistério - sancionado em 2008, pelo ex-presidente Lula, e declarado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no ano passado - determina que nenhum professor pode receber menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. 

O seu reajuste é calculado com base no aumento do custo por aluno estabelecido pela Lei do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Governadores e prefeitos defendiam que o reajuste se baseasse no Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), aferido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que este ano foi de 6%.

O valor de R$ 1.451 definido para 2012 representa aumento de 22,22% em relação a 2011, quando o piso foi R$ 1.187. Em 2010, o piso era de R$ 1.024 e em 2009, R$ 950.

Greve Decretada! - SINPRO/DF

8 de março de 2012

Professores do DF entram em greve


Mesmo com o piso salarial mais alto do Brasil, os professores da rede pública do Distrito Federal decidiram na manhã desta quinta-feira entrar em greve por tempo indeterminado.

Mais de 6 mil professores do DF decidem entrar em greve em assembleia realizada em frente ao Palácio do Buriti, em Brasília

A paralisação foi decidida em assembleia com 6.000 pessoas realizada em frente ao Palácio do Buriti e está programada para começar a a partir da próxima segunda-feira (12). A rede pública do Distrito Federal conta com 27,7 mil professores.

Os professores reivindicam reajuste salarial, mas não estabeleceram um índice para o aumento. A categoria quer uma rodada de negociações com o governo do Distrito Federal para fechar uma política de reajustes para 2012, 2013 e 2014.

O Sinpro-DF (Sindicato dos Professores do Distrito Federal) exige que o governo repasse pelo menos o reajuste do Fundo Constitucional do Distrito Federal - 13,9%.

Os outros pontos da pauta de reivindicações são a reestruturação do plano de carreira, plano de saúde e a convocação de professores concursados para suprir a defasagem.

Por meio de seu porta-voz, Ugo Braga, o governo do Distrito Federal informou que vai negociar com os professores, mas ressaltou que "não é e nem será possível" conceder reajuste. O argumento é que os gastos com pessoal fecharam o ano passado em 46,1%, perto do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (46,5%).

"Infelizmente, foi o próprio governo que tomou a decisão de greve pela categoria, ao suspender o processo de negociação sem apresentar nenhuma proposta", disse Rosilene Corrêa, uma das diretoras do sindicato.

O Distrito Federal é o estado com o piso salarial mais alto do Brasil. A remuneração atual dos profissionais em início de carreira é de R$ 2.314,78 para uma jornada de 40 horas --previsão para a folha de pagamento de março. Com as gratificações, o valor sobe para R$ 4.226,47.

"Fica parecendo que somos privilegiados. Temos o maior piso do país, mas não se pode levar o debate para fora do DF. O custo de vida é mais alto e a nossa categoria está em desvantagem com as demais", explica Rosilene. Segundo o Sinpro, dentre 26 categorias, os professores estão na 21ª posição no ranking de remuneração.

A questão salarial dos professores é um dos assuntos mais polêmicos de educação neste início de ano. No mês passado, o Ministério da Educação divulgou o valor do novo piso salarial da categoria, que passou para R$ 1.451 (aumento de 22,22%).

Segundo a lei nacional do piso, o reajuste deve ser feito com base no aumento do gasto por aluno do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Estados e municípios reclamaram da forte alta neste ano.

A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) convocou uma paralisação nacional para os próximos dias 14, 15 e 16. Um dos principais pontos de protesto é o não cumprimento da lei do piso por grande parte dos Estados.

A lei do piso prevê, além do valor mínimo da remuneração, que um terço da jornada de trabalho seja fora da sala de aula --em planejamento de aula, correção de atividades e atendimento aos alunos.

fonte: folhasp.com.br

Professores de universidades estaduais do PR fazem paralisação


Professores das universidades estaduais de Londrina (UEL), do Norte do Paraná (UENP), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (FECEA) fazem uma paralisação das atividades nesta quarta-feira (7). A mobilização foi decidida em assembleia do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel).

O objetivo da mobilização dos professores é fazer com que o governo do estado encaminhe à Assembleia Legislativa um projeto de lei para reajustar os salários da categoria. De acordo com o sindicato, as secretarias de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a de Administração prometeram enviar uma proposta que concederia 31,73% de reajuste aos professores, em novembro de 2011. Os docentes pedem também a equiparação salarial com os técnicos. Um professor em início de carreira ganha R$ 1.800,00, já um técnico tem salário inicial de R$ 2.300,00.

Porém, em 3 de fevereiro, o secretário de Ciência, Tenologia e Ensino Superior teria dito que cancelaria o processo do reajuste, pois o governo não teria como arcar com os custos.

Em Londrina, os acessos à UEL foram bloqueados com pneus na manhã desta quarta, para impedir a chegada dos estudantes. Já em Maringá, os professores devem se reunir no auditório da UEM com a reitoria, para discutir o posicionamento do governo quanto a reivindicação de aumento salarial e o indicativo de greve.

Docentes da UEPG e da Unioeste, dos campus de Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo, viajaram para Curitiba para participar de uma manifestação ainda nesta quarta.

Aderiram à manifestação os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), além dos docentes da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana. Eles cobram reajuste de 31% para que seus salários sejam equiparados aos vencimentos dos técnicos administrativos das instituições.

De acordo com a assessoria do Sindiprol, em novembro do ano passado o governo estadual aprovou uma proposta de reajuste de 31% dividida em três parcelas. No entanto, segundo o sindicato, em fevereiro deste ano o governo recuou e disse que não teria como cumprir com a proposta tendo em vista as cobranças de outras categorias, como os policiais militares. O sindicato afirma ainda que, se o Estado não cumprir com o acordo, os professores poderão entrar em greve.

fonte: terra.com.br / estadao.com.br

7 de março de 2012

Situação atual da aplicação da Lei do Piso Nacional




O jornal Folha de São Paulo publicou reportagem em 05/03, mostrando que 11 estados da federação não pagam o piso. Isso ajuda a entender como estão as coisas nacionalmente. Por outro lado abre uma desconfiança sobre os seus dados: incluiu Minas Gerais como um dos estados que já pagam até mais que o piso. E publicou o valor de R$ 1.870,00 para uma jornada de 40 horas. Mas o jornal não explicou, propositalmente, coisas básicas: 
1) a jornada do professor em Minas é de 24 horas, e o professor com formação em ensino médio recebe apenas R$ 1.122,00; 
2) Este valor é remuneração total, ou seja, a soma do vencimento básico com as gratificações, coisa que o STF e a lei federal consideram ilegal;
3) A lei do piso fala em jornadas de no máximo 40h;
4) O valor se aplica à menos jornada no início da carreira.
5) A CNTE luta para que os reajustes contem desde 2008, assim o valor correto do piso seria de R$ 1937,26 hoje.
Para garantir a progressão do salário e a valorização da profissão é preciso considerar a majoração do valor para aqueles que tem formação superior ao nível médio progressivamente, a CNTE defende a proporção de 50% a mais.
A imprensa  auxilia a confusão e auxilia os governos que querem atropelar a Lei. 

No SINPEEM continuamos a batalha para que seja incluída na pauta o direito a 1/3 da JBD para atividades extra-classe, ou seja, das 30h-a por semana, 10h-a para hora atividade, 20h-a em sala de aula. Defendemos que o mesmo critério se aplicaria para a jornada dos PEI, mas enquanto a categoria prepara a greve nacional, em nosso sindicato, por conta das confusões e temores que a Diretoria alimenta sobre o tema, só conseguimos aprovar um seminário ainda sem data marcada.

CULTURA: Vídeo Caranguejos versus a Gaivota

Retrato da atualidade da Greve Geral em uma incrível animação!

6 de março de 2012

Governo do PA anuncia pagamento de piso nacional para professores


O governo do Pará decidiu pagar a partir deste mês o novo piso nacional dos professores, definido na semana passada em R$ 1.451 pelo Ministério da Educação.

O aumento do salário -que hoje no Estado é de R$ 1.244- terá um impacto de R$ 188 milhões por ano na folha de pagamento do governo. A rede estadual de ensino do Pará possui 27 mil professores.

Reportagem da Folha do último dia 5 mostrou que 17 Estados, incluindo o Pará, ainda não pagam o piso nacional dos professores. No Rio Grande do Sul, a Justiça ordenou o Estado a fazer o pagamento.

A decisão da gestão Simão Jatene (PSDB) foi tomada às vésperas de a Justiça apreciar ação do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará) que exigia o pagamento do piso.

"Eles se adiantaram para não precisarem ser forçados pela Justiça", afirmou Maria da Conceição Holanda, coordenadora-geral do sindicato.

Como o novo piso tem validade retroativa, a partir de janeiro, o governo paraense propôs pagar esse diferencial retroativo relativo a janeiro e fevereiro em três parcelas nos últimos meses do ano.

O sindicato ainda irá convocar assembleia para discutir se aceita esta proposta. Os professores já tinham dito que não dariam início ao ano letivo caso o piso não começasse a ser pago. No ano passado, a categoria permaneceu por 52 dias em greve.

fonte: folhasp.com.br

Greve de professores de Goiás pelo pagamento do Piso Nacional da Educação completa um mês!


A greve de professores na rede estadual de ensino de Goiás chega nesta terça-feira (6) ao 30º dia. O Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás) diz que o governo adotou uma manobra prejudicial à categoria para atingir o valor do piso. O ponto dos grevistas foi cortado.

Sindicato e governo reuniram-se na segunda-feira (5), mas não chegaram a um acordo. Nem nos números eles se entendem. Enquanto a Secretaria Estadual de Educação indica adesão de apenas 8,8% das 1.095 escolas, grevistas apontam que 70% das unidades estão sem aula.

Há divergências até mesmo no número de alunos. Governo diz atender 600 mil estudantes, enquanto professores afirmam ensinar a 900 mil.

Uma nova assembleia da categoria está marcada para quinta-feira (8).

O sindicato reclama que a titularidade --gratificação concedida aos educadores com cursos de qualificação-- foi incorporada ao salário base de R$ 1.006 no final do ano passado para que o piso de R$ 1.187 fosse alcançado.

"Ao incorporar, [o governo] não pagou o piso e deixamos de receber a titularidade. Essa é a principal reivindicação. Não abrimos mão da titularidade e do nosso pagamento em dia, sem corte de ponto", afirma a presidente do Sintego, Iêda Leal.

A Secretaria da Educação confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que até dezembro pagava apenas R$ 1.006 e que a titularidade foi incorporada. Hoje, o salário base é de R$ 1.460, R$ 9 a mais que os R$ 1.451 estabelecidos pelo Ministério da Educação na semana passada.

Para o governo, o foco da greve não é a incorporação do benefício, mas a criação de uma política de avaliação de desempenho. Os critérios para conceder gratificações de até 60%, no entanto, só serão divulgados em abril.

fonte: folhasp.com.br

2 de março de 2012

GREVE GERAL da Educação, começou!

No Rio Grande do Sul, o professorado organizado em seu sindicato Cpers rejeitou no dia de hoje a proposta de reajuste salarial do magistério apresentada pelo governo gaúcho e aprovou estado de greve!


Em assembleia, professores votaram uma contraproposta que exige o pagamento do piso nacional ainda em 2012

Reunidos em assembleia na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, trabalhadores da educação vinculados ao Cpers decidiram na tarde desta sexta-feira rejeitar a proposta de reajuste ao magistério oferecida pelo governo, que sinalizou com a possibilidade de aumento de 76% até 2014. Em seguida, foi aprovado o estado de greve.
Além do repúdio à proposta salarial do Piratini, os professores aprovaram uma contraproposta que exige o pagamento integral ainda em 2012 do piso nacional do magistério, fixado em R$ 1.451, em três parcelas a serem depositadas em maio, agosto e novembro.

fonte: zerohora.com.br
Acompanhe: www.cpers.org.br/

Ministério da Educação quer usar pré-sal para pagar piso nacional de professores


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira, 1, que a vinculação de recursos do pré-sal para a educação pode ajudar Estados e municípios a arcar com o novo valor do piso nacional dos professores, que foi reajustado para R$ 1.451 por mês.

“Precisamos fortalecer o repasse de recursos de educação para Estados e municípios, e o melhor caminho é o pré-sal. Se vincularmos pelo menos 30% dos recursos do pré-sal para educação, ciência e tecnologia, nós teremos como sustentar uma melhora significativa em todo o sistema educacional pelo menos por uma década”, defendeu Mercadante durante o programa Bom Dia, Ministro.

Mercadante disse que o Ministério da Educação (MEC) sabe das dificuldades de Estados e prefeituras de garantir o pagamento desse valor, mas afirmou que as “dificuldades não podem levar ao retrocesso”.

“Se quisermos ter educação de qualidade no Brasil, vamos ter de continuar recuperando o piso, para que os jovens que estão na universidade se motivem a ser professores”, afirmou. Ele também pediu que os professores evitem greves prolongadas que prejudiquem os estudantes.

Enem. Mercadante voltou a defender que as redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passem por mudanças no critério de correção, garantindo mais objetividade e segurança aos alunos. Conforme o Estado informou anteontem, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC que cuida do Enem, discute internamente mudanças na correção das redações. O Inep deve comunicar nas próximas semanas as alterações que serão feitas, válidas já para a edição 2012 do exame, marcada para 3 e 4 de novembro.

Uma das possibilidades é, no caso de discrepância das notas do primeiro e do segundo corretor, a redação ser levada a uma banca com três especialistas.

Outra medida em estudo é diminuir de 300 para 200 a diferença de pontos que leve à terceira revisão. “Vamos mudar os critérios de correção, porque a redação sempre tem um caráter subjetivo. Quanto menor a dispersão das notas, quanto mais objetividade e segurança nós dermos aos alunos, melhor para a valorização do Enem.”

fonte: estadao.com.br/educacao

Mercadante apela para que professores evitem greve


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconheceu nesta quinta-feira que o reajuste de 22,2% no piso nacional do magistério é elevado e que algumas prefeituras terão dificuldade com as novas folhas de pagamento. Ele fez um apelo a professores e gestores municipais para que busquem o entendimento e evitem paralisações.

“É preciso equilíbrio, responsabilidade. Os professores têm que ajudar para que isso seja absorvido e para que não haja retrocesso”, ressaltou, ao participar do programa Bom Dia, Ministro.

O novo piso foi anunciado na segunda-feira, 27, e elevou o salário dos professores de R$ 1.187 para R$ 1.451. O valor estipulado para este ano acompanha o aumento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) de 2011 para 2012, conforme determina a legislação atual.

Alguns Estados e municípios alegam dificuldade financeira para pagar o valor determinado. Governadores reuniram-se nesta semana com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e pediram a aprovação de um projeto de lei que altere o critério de correção do piso, que passaria a ser feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação.

Mercadante lembrou que, em alguns estados, 57% da folha de pagamento são destinados a pagamento de aposentados. “Não é só um problema do piso, há problemas localizados”, avaliou. Para o ministro, a qualidade da educação constitui o maior desafio histórico brasileiro e, sem incentivo financeiro, os bons profissionais não vão querer lecionar.

“Precisamos de uma solução que seja sustentável e progressiva. O que não podemos é congelar o piso”, disse. “Para este ano, a lei é esta. Já divulgamos os parâmetros e a lei é para ser cumprida”, concluiu.

fonte: estadao.com.br/educacao