Professores das universidades estaduais de Londrina (UEL), do Norte do Paraná (UENP), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (FECEA) fazem uma paralisação das atividades nesta quarta-feira (7). A mobilização foi decidida em assembleia do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel).
O objetivo da mobilização dos professores é fazer com que o governo do estado encaminhe à Assembleia Legislativa um projeto de lei para reajustar os salários da categoria. De acordo com o sindicato, as secretarias de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a de Administração prometeram enviar uma proposta que concederia 31,73% de reajuste aos professores, em novembro de 2011. Os docentes pedem também a equiparação salarial com os técnicos. Um professor em início de carreira ganha R$ 1.800,00, já um técnico tem salário inicial de R$ 2.300,00.
Porém, em 3 de fevereiro, o secretário de Ciência, Tenologia e Ensino Superior teria dito que cancelaria o processo do reajuste, pois o governo não teria como arcar com os custos.
Em Londrina, os acessos à UEL foram bloqueados com pneus na manhã desta quarta, para impedir a chegada dos estudantes. Já em Maringá, os professores devem se reunir no auditório da UEM com a reitoria, para discutir o posicionamento do governo quanto a reivindicação de aumento salarial e o indicativo de greve.
Docentes da UEPG e da Unioeste, dos campus de Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo, viajaram para Curitiba para participar de uma manifestação ainda nesta quarta.
Aderiram à manifestação os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), além dos docentes da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana. Eles cobram reajuste de 31% para que seus salários sejam equiparados aos vencimentos dos técnicos administrativos das instituições.
De acordo com a assessoria do Sindiprol, em novembro do ano passado o governo estadual aprovou uma proposta de reajuste de 31% dividida em três parcelas. No entanto, segundo o sindicato, em fevereiro deste ano o governo recuou e disse que não teria como cumprir com a proposta tendo em vista as cobranças de outras categorias, como os policiais militares. O sindicato afirma ainda que, se o Estado não cumprir com o acordo, os professores poderão entrar em greve.
fonte: terra.com.br / estadao.com.br
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