13 de março de 2011

Em defesa das Férias Coletivas e do Recesso

A reunião do dia 12/03 sobre as Férias Coletivas na Educação Infantil teve uma ampla participação, considerando a rapidez com que foi convocada. Veja o relato do site do SINPEEM.

A nosso ver, a maior parte das intervenções dos profissionais presentes responsabilizaram o Governo Kassab pela situação, que não atendendo a demanda da população por vagas na Educação Infantil e por sua política de desmonte dos serviços públicos, ampliando  a privatização com mais de 50% dos CEI's em convênio com particulares, coloca a população contra os direitos dos trabalhadores em educação. 

Não estaria o Governo junto com ONG's e Conveniadas por traz do ataque às férias coletivas e recesso feito pelo poder Judiciário? Decerto o questionamento a esses direitos  põe na mira toda categoria.

Na reunião foram aprovados instrumentos de ação como a inserção na mídia da posição dos profissionais em educação, uma carta aberta à população e um abaixo-assinado a ser trabalhado com as comunidade, cuja redação disponibilizamos aqui:

"Nós abaixo-assinados, defendemos:
  1. O direito das crianças ao cuidado, a proteção, cultura e lazer conforme preveem a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
  2. O atendimento integral às necessidades das crianças durante todo o ano, ao convívio com a família e à de serviços públicos garantidos pelo governo municipal, considerando a necessidade de férias coletivas e recesso na área educacional."
Essa luta faz parte do processo da campanha salarial, começando por mobilizar amplamente para a assembléia do dia 16. Na parada pedagógica de 17 e 18 devemos colher o máximo de assinaturas no abaixo-assinado, além de planejar uma ampla discussão com as comunidades escolares, as quais devem assinar esse instrumento em defesa  dos direitos das crianças e dos trabalhadores,  os quais não são antagônicos. Os trabalhadores, pais e professores devem se unir para cobrar o Governo Kassab o atendimento das reivindicações.

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