8 de março de 2013

AGORA, JÁ, COBRAR DE DILMA OUTRA POLITICA!

Dilma, atenda as reivindicações dos trabalhadores!


Neste 6 de março cerca de 60 mil trabalhadores marcharam em Brasília para cobrar do governo federal e do legislativo o atendimento de suas urgentes reivindicações.  Nós que alimentamos o Boletim Debate CUTista – SINPEEM estivemos presentes com a delegação do SINPEEM. 

A CUT, junto com outras centrais, levanta a exigência de 40 horas já, fim do fator previdenciário, mais recursos para a Educação e Saúde públicas, Re­forma Agrária, negociação coletiva para os servidores públicos e garantia no emprego contra a rotatividade e as demissões imotivadas. 

Faltou na pauta comum das centrais a luta contra as privatizações, a mesma que mobilizou mais de 30 mil trabalhadores que fizeram greve em 36 portos brasi­leiros contra a MP 595 que aumenta a privatização e ameaça direitos. Por seu lado, os petroleiros se mobi­lizam contra um novo leilão de petróleo previsto para maio. 

Faltou também a exigência do fim da política de de­soneração dos 20% que os empresários devem pagar ao INSS, que ameaça o futuro do conjunto da classe trabalhadora. Só em 2012, a Previdência deixou de arrecadar 4 bilhões de re­ais, e o Tesouro só cobriu 1,7 bilhão deste rombo pro­vocado pela troca da contribuição em folha por taxas mínimas sobre o faturamento das empresas. Para 2013 se prevê a perda de 15 bilhões, com a extensão da benesse a outros setores econômicos. 

Diante da crise mundial do imperialismo, o gover­no adotou medidas que beneficiam grandes grupos capitalistas nacionais e estrangeiros - isenções de im­postos (como o IPI), juros subsidiados do BNDES - sem qualquer contrapartida de garantia de emprego, direitos e salários para os trabalhadores, enquanto multinacionais beneficiadas remetem bilhões dos lucros obtidos para suas matrizes no exterior, que dei­xam de ser investidos no Brasil.

CHEGA DE CONCESSÕES E DESONERA­ÇÕES, NÃO ÀS PRIVATIZAÇÕES! 

Esta Marcha reafirma a disposição dos trabalha­dores de não pagarem os efeitos da crise mundial e exige, na prática, uma outra política do governo fe­deral: maiores e melhores salários, garantia no em­prego, efetiva reforma agrária, fortalecimento dos serviços públicos com o fim das Organizações Sociais e retomada para a nação do que foi privatizado! 

Se essas medidas forem recusadas pela “base alia­da” do governo encabeçado pelo PT, cheia de inimi­gos dos trabalhadores, que se rompa com eles e se governe com o apoio das organizações dos trabalha­dores e da maioria oprimida de nosso povo!


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