Após a greve as mais diferentes investidas se iniciaram nas UE’s contra os grevistas. O governo descumpriu vários itens divulgados quando do encerramento da greve: salas mistas na educação infantil, desrespeito aos Conselhos de Escola/CEI, reposição no recesso, desconto de dias parados em várias regiões sem contrapartida de folha suplementar. Diante disso, entendemos que a direção do sindicato tem de colocar todo o aparato informativo e militante para que a categoria possa se guiar, sem vacilações! Por isso propomos:
1) Reunião ampliada do Conselho Geral com o comando de greve que se consolidou no último período;
2) ato contra o descumprimento do governo em relação à pauta que levou à suspensão da greve!;
3) que o SITE do SINPEEM ofereça instrumentos de defesa, que a categoria possa identificar e utilizar instruções jurídicas e a posição política clara da direção quanto ao que fazer!
Contra a imposição de um modelo de reposição único!
O governo publicou duas portarias com o argumento de “suposta” orientação à reposição que tem gerado confusão! Avaliamos que, naquilo que a Portaria se contrapor ao negociado e infringir à autonomia da UE, deve ser contrariada. Os diretores do sindicato devem disponibilizar os seus mandatos em apoio aos grevistas. A reposição deve combinar os interesses da comunidade educativa, inclusive os grevistas, que serão os sujeitos responsáveis pelo trabalho! O governo se pauta por punição e divisão dos trabalhadores das unidades!
Um por todos e todos por um – contra a punição às unidades que fizeram a greve 100%
O SINPEEM deve agir contra a imposição de utilizar o recesso na reposição nas unidades que paralisaram 100%! Não aceitamos que a máxima unidade alcançada nestas unidades seja objeto de ataque ao sindicato! O critério de reposição deve ser definido com a discussão e deliberação nas unidades!
Portarias não devem se sobrepor aos princípios expressos em leis maiores.
Em diferentes UE’s enfrentamos o modelo do governo de «quanto maior o sacrifício melhor». Afastam-se do interesse real que é buscar ao máximo a qualificação destes dias repostos. Então questionamos: por que não realizar reunião pedagógica no contraturno? Nos lugares onde a criança foi atendida por professor substituto porque razão não poderiamos repor em horas de trabalho? Por que em alguns lugares o governo até propõe como reposição no CEIs a “dobra”de período para cobrir ausências e o mesmo não admite a reunião pedagógica que aconteceria no sábado poder acontecer na semana? Nós ressaltamos que o que está em jogo na maioria das proibições é a continuidade do ataque às condições de trabalho e aos direitos em geral, por isso o sindicato deve divulgar amplamente o que está em jogo e dirigir coerentemente o movimento de resistência!