Haddad mantem os índices reduzidos de reajuste linear, responde com PDE e a negociação de duas referências para daqui há dois meses.
Os profissionais em educação esperavam mais, pois derrotaram Kassab e o PSDB para algo novo. Assim, sem uma resposta a altura das expectativas, a greve continua, com nova assembleia marcada para as 14h do dia 8 de maio. Quem visitou escola e ouviu companheiros declarando que abririam mão do PDE em troca da redução do número de crianças em sala, sabe que a campanha salarial está pautada pelas péssimas condições de trabalho.
Há aqueles que ficam perplexos com a GREVE, como o Secretário Callegari, esses preferem esquecer que o Prefeito Haddad vetou o PL 310 (repleto de reivindicações arrancadas com a greve de 2012), "esquecem" que os professores não aguentam mais salas com 35 alunos, os quais agora se deparam com invenção das salas mistas na educação infantil, o que piora com superlotação, as condições já precárias de atendimento.
A categoria exige medidas que atendam as reivindicações, a começar pelas contidas no PL 310:
- pelo respeito à aposentadoria especial, com duas novas referências até os 24 anos de trabalho;
- pela transformação dos Agentes Escolares em ATE's;
- mínimo de 33% do total da Jornada Básica do Docente (JBD), da Jornada Básica (JB) e da Jornada de 30 horas (J30) destinados às horas-atividade;
- a fixação do QPE-06A com a referência inicial do cargo deATE;
- um quarto da jornada semanal de gestores e do quadro de apoio destinado à formação em serviço;
- enquadramento dos aposentados em duas referências imediatamente;
- Pela revogação das portarias 2623 e 2624/13! Não à superlotação!
- Concurso Público imediato para agentes escolares!
É hora de construir a unidade em defesa da educação pública. A partir de sábado, às 16h, no Centro de Formação do SINPEEM (rua Guaporé, 240, Metrô Armênia) organizaremos os comandos de Greve para visitar as escolas.
Organize a sua escola, participe dos comandos! Lutamos para poder trabalhar com melhores condições pois, como diz o presidente Claudio Fonseca na entrevista abaixo, "se a escola continuar do jeito que está atrapalha a vida inteira".
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